sábado, 12 de junho de 2010

A CONQUISTA DA FELICIDADE.

Ao aprender a amar, o homem derramará lágrimas não de tristeza, mas de alegria. Chorará não pelas guerras nem pelas injustiças, mas porque compreendeu que procurou a felicidade em todo o universo e não a encontrou. Perceberá que Deus a escondeu no único lugar em que ele não pensou e, procurá-la: dentro de si mesmo. Nesse dia, sua vida se encherá de significado e uma revolução silenciosa ocorrerá no âmago de seu espírito: a soberba dará lugar à simplicidade, o julgamento dará lugar ao respeito, a descriminação dará lugar à solidariedade, a insensatez dará lugar à sabedoria. Mas esse tempo ainda estará distante. Por quê? Porque nem sequer descobrimos que a pior miséria humana se encontra no solo da emoção. O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade. Os poderosos tentaram dominá -la. Cercaram-na com os exércitos, encurralaram-na com armas, pressionaram - na com suas vitórias. Mas a felicidade os deixou atônitos, pois nunca o poder conseguiu controlá -la. Os magnatas tentaram comprá-la. Construiram impérios, amealharam fortunas, compraram joias. Mas a felicidade os deixou perplexos, pois ela jamais se deixou vender, e lhes disse: "O sentido da vida se encontra num mercado onde não se usa dinheiro!" Por isso há miseráveis que moram em palácios e ricos que moram em casebres. Os cientistas tentaram entender a felicidade. Pesquisaram-na, fizeram estatísticas, mas ela os confundiu, dizendo: "A logica numérica jamais compreenderá a lógica da emoção!" Perturbados, descobriram que o mundo da emoção é indecifrável pelo mundo das ideias. Por isso, os cientistas que viveram uma vida exclusivamente lógica e rígida fora infelizes.

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