segunda-feira, 17 de junho de 2013

ALGUNS ÓRGÃOS do CORPO HUMANO e o ALCOOLISMO.

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CÉREBRO. Com mo cérebro ainda em formação, as atividades do hipocampo, onde se processam o aprendizado e a memória, diminuem, podendo prejudicar o desenvolvimento dessa área. O álcool causa ainda estragos no córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções. Estudos indicam que, nessa região, a morte das células entre os jovens é o dobro do que ocorre nos adultos.
CORAÇÃO. O abuso do álcool destrói o tecido muscular, propiciando inflamações e reduzindo a circulação sanguínea. Pesquisas mostram que, como nos jovens as artérias são mais elásticas, elas tendem a acumular um volume maior de sangue em certos pontos, o que resulta em infartos ainda mais agressivos.
FÍGADO. Em todas as células do corpo humano, as do fígado são as mais vulneráveis à destruição pelo excesso de álcool. Em parte, elas se regeneram, mas leva tempo, comprometendo esse órgão, que, no adolescente, ainda não funciona com plena capacidade. Quanto mais cedo o ser humano começa a beber, maior a chance de desenvolver cirrose na vida adulta.
SISTEMA ENDÓCRINO. O álcool afeta a produção de testosterona nos homens e de estrogênio nas mulheres justamente na fase em que essa produção está no ápice. Pode causar impotência e infertilidade precoces. As taxas de hormônio de crescimento também diminuem, bem como as do hormônio responsável pela calcificação, o que eleva as chances de osteoporose na vida adulta.
(Condensado da Revista Veja, de 11 de julho de 2012)


sexta-feira, 7 de junho de 2013

OS CHIFRES DE MOISÉS.

Depois de várias experiências, a máquina fotográfica teve seus primeiros pesquisadores em meados do século XVI. Até então, as imagens de objetos e pessoas eram reproduzidas por pintores renomados da época, entre os quais Leonardo Da Vince, e Sandro Botticelli. Algumas figuras de seres humanos da história, foram sendo estabelecidas hipoteticamente, e posteriormente definidas pelo simples gesto de pousarem diante do artista. Deve-se ao Catolicismo, as imagens ligadas à espiritualidade, em razão da forte influência da religião sobre os artistas da época, e fixadas até aos dias atuais. Quem poderia imaginar a figura de Jesus Cristo, de há muito perpetuada, sem seus longos fios de cabelo e de barba?
Moises, o primeiro personagem bíblico, em verdade, nunca fora visto, exceto na crença espiritual. Sem a sua imagem, historiadores e dramaturgos estariam impossibilitados de descreverem suas obras. Na biblioteca do Vaticano, existem 16 estátuas de bronze, em tamanho natural, abrigadas em nichos construídos em nível mais elevado.
A posição circular das estátuas em relação aos olhares dos visitantes tem o objetivo de dar aos mesmos, a sensação de estarem sendo observados de qualquer angulo e dum nível mais elevado, num equívoco da tradução do trecho do Livro do Êxodo, cujo significado bíblico refere-se aos clamores de Moisés, para que os escravos o seguissem em direção à libertação, segundo historiadores.
Na criação da imagem de Moisés, a par da riqueza de detalhes nas pinturas de célebres artistas, a Igreja Católica certamente - lhes impôs a definição de um raio compatível ao fulgor de luz, traduzindo o brilho do rosto, ressaltando duas saliências laterais à sua testa, como se fora a “cornuta esset fácies tua”, cuja tradução do latim, significa” rosto com chifres da sabedoria”. A partir de então, artistas e escultores, temendo represálias da inquisição já praticada pelo catolicismo, caso não lhe fossem fieis àqueles princípios, continuaram a representar Moisés com chifres, com exagero de alguns pintores. Michelangelo, em algumas de suas pinturas posteriores, dedicou uma delas, expostas na Basílica de São Pedro, em Roma.
É sobejamente conhecida a repulsa por maiorias dos evangélicos, que acompanharam a revolta do Padre Martinho Lutero e posteriormente de João Calvino, abominando o culto às imagens, em prática na atualidade.
Fontes: O símbolo perdido - Dan Brown (O código Da Vinci) - Editora Sextante – 2009.
             Dicionário Ilustrado. - Editora Globo -1960.
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