sábado, 21 de agosto de 2010

QUEM É VOCÊ ?

Traga sempre em sua memória que, ainda que você enfrente filas numerosas no banco, no trânsito, no supermercado, e tenha que conviver com políticos extremamente corruptos investidos no poder e legitimados por uma massa enorme de pessoas que lhes garanta periódicante, e o que é pior, muitas vezes pessoas de seu próprio sangue. Você não é mais um idivíduo que, pela lei, recebeu uma identificação baseada em um número aleatório. Apesar disso tudo, você não é apenas alguém cujo valor social deva ser respeitado pela simples marca de uma ordem numerica de identidade ou de um cartão de crédito. Ainda que você tenha vários defeitos, cometa alguns erros em determinados momentos, seja derrotado pela ansiedade, não há outra pessoa igual a você no palco da vida. Se você não existisse, o universo não seria o mesmo.
Diante disso, que seja inesquecível que o Autor da vida, para muitas pessoas que o conhecem e para mim, que escrevi parte de sua biografia neste livro, você não é mais uma pessoa na multidão. Consideramos você um ser insubstituível.
Condensado do livro "Você é insubstituível" de Augusto Cury -Editora Sextante

sábado, 14 de agosto de 2010

AUTORES da BÍBLIA - LEVÍTICO

A conclusão de que Moisés escreveu Levítico, procede do caráter interno do próprio Levítico que aponta Moisés como autor do Pentateuco.
Data e ocasião: Levítico, do início ao fim as palavras de DEUS a Moisés e ao seu irmão Arão. Na Bíblia de Estudos de Genebra, jamais é informada ou a data - mesmo aproximada - quando e como essas palavras foram escritas. Segundo a biblia referida, possivelmente, tenha ocorrido durante a peregrinação no deserto antas da morte de Moisés (1406 aC). A maioria dos exetas (críticos), cita a redação de Levítico na era pós - Exodus, aproximadamente no século VI aC. Entretanto, essa opinião é improvável, em razão de o período levítico não se ajustar a esse tempo tardio. A característica do livro de Levítico representa um desafio maior ao leitor, sendo necessária certa imaginação para visualizar o quando das cerimônias e dos rituais que formam o principal do livro, em especial aos conceitos de pecado, sacrifício e expiação, encontrados em Levítico e uasdos no Novo Testamento para interpretar a morte de Cristo.
Levítico, corresponde aos levitas, membros da tribu hebraica sacerdotal de Levi.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Peculiaridades da Língua Portuguesa - 36

Aprender = adquirir conhecimento, a partir de estudo, instruir-se. Apreender= apanhar, pegar, fazer apreensão. Arquear = dar forma de arco, curvar. Afável = dedicado, educado no trato com outrem, amável. Boceta = pequena bolsa de tecido para guardar moedas, fumo picado e pequenos objetos. Cacologia = qualquer vício de linguagem; palavra empregada erradamente. Cativo = quem perdeu a sua liberdade, encarcerado, dominado. Carcomido = corroído deteriorado. Cônscio = sentimento que permite ao ser sobre o certo vivencia, sobre o certo ou errado. Cortês = refinado, civilizado, urbanizado. Drapejar = fazer dobras em um tecido; ondular. Desperdiçar = gastar com exagero, esbanjar. Esperdiçar = desperdiçar. Extasiar = manifestar admiração profunda. Enfunado = cheio de orgulho. Elevadiço = capaz de elevar-se. Fálico = relativo ao falo ou ao seu culto. Imolar = matar em sacrifício à divindade. Imperativo = que acentua o caráter de mando, de autoridade. Longevo = que alcançou idade avançada. Marulhar = agitar em forma de ondas. Mancebo = que está na juventude, moço. Ordenança = soldado às ordens de uma repartição, ou de uma autoridade militar. Placebo = preparação neutra de um medicamento. Ponderação = qualidade de quem age com reflexão, com meditação. Paradigma = exemplo que serve como modelo. Pretérito = que não é nem do presente nem do futuro; passado. Particípio = uma das formas nominais do verbo, com a caraterística de nome. Redundância = insistência desnecessária das mesmas ideias; excesso de palavras.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A pizza e a classe média. Parte 3 - Final

Além do desencanto e revolta, de extraordinária importância, há pelo menos dois resultados pouco auspiciosos desse relativismo moral. Na operação da economia, é preciso desviar enormes recursos para fiscalizar e controlar. São recursos que poderiam gerar riquezas, mas que são usados para impedir que um roube do outro. Como entenderam os paises protestantes (que têm os menores níveis de corrupção), honestidade vira riqueza.
Outra consequência péssima é que as regras de funcionamento do serviço público se tornam restritivas e travadas, na vã tentativa de impedir a malversação de recursos e os desfalques. As proteções são frágeis e facilmente contornadas pelos pilantras. Mas, na ânsia de proteger os cofres públicos de uns poucos desonestos, acabam por impedir a máquina governamental de cumprir seu papel. Qualquer administrador público em Brasília sabe muito bem: ou se arrisca, operando na margem da legalidade, ou quase nada poderá fazer.
Uma loja de departamentos americana muito bem-sucedida - a Nordstron - distribui aos funcionários um cartão com seu código de conduta para assuntos da empresa. O texto é breve: "Em caso de dúvida use o bom senso". Pena que nosso serviço público não possa receber o tal cartão, pois os regulamentos impedem o uso do bom senso.
"COMO VAMOS FAZER UMA OPERAÇÃO 'MÃOS LIMPAS' SE AS MÃOS DA CLASSE MÉDIA ESTÃO SUJAS? SE TIVERMOS UMA OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS, AS NOSSAS ELITES DEVERÃO SER AS PRIMEIRAS A ENTRAR NA FAXINA"

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A pizza e a classe média. Parte 2

Quem cola está fraudando a meritocracia da escola, em que a nota é a recompensa pelo esforço do estudar e aprender. Professor que não dá aula na hora em que deveria dar está roubando tempo do Estado e do aluno, pois tempo é o que compra seu salário. Professor de tempo integral na universidade pública que não cumpre seu horário de permanência está roubando (=tempo) do erário público. O que faz esse mesmo professor quando sua empregada não cumre seus horários?Quando o pivete rouba a bolsa da nobre senhora é crime sem perdão. Quando a empregada leva a comida da casa da patroa é fraqueza de caráter dos pobres. Mas não se fala em roubo quando a madame ou o seu marido deixam de pagar os impostos devidos, subornam o guarda para não pagar multa, fazem contrabando ou subfaturam compras. É como se roubar do Estado não fosse crime mas o próprio Estado induz à sonegação criando impostos que levariam à falência muitas empresas pequenas, se elas fossem pagá-los. Como vamos fazer uma operação "mãos limpas"se as mãos da classe média estão sujas e ela não vê entre atestado falso, roubo de tempo, superfaturamento e desfalques em estatais? Quando são os pobres ou os ilustres parlamentares, é crime. Quando é o cidadão ou a família, é o jeitinho, é a vitória da astúcia sobre o sistema. Se tivermos uma operação mãos limpas, as nossas elites deverão ser as primeiras a entrar na faxina.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A pizza e a classe média. Parte 1

A publicação deste blog, extraido de um artigo escrito pelo economista Claudio de Moura Castro, publicado na edição da revista Veja, editada em 28 de setembro de 2005, com o título original "Por falar em pizza", dá bem a ideia da metamorfose econômica verificada a partir da década de cinquenta, tendo como cenário o surgimento da atual classe média. As classes ricas e pobres, existentes desde os primórdios da humanidade, são os principais agentes da economia, presentes em todos os países capitalistas, e sempre foram os componentes de uma balança sem o fiel.
O comportamento gerado pela cultura da maioria dos brasileiros, revela cada vez mais a acentuada falta de solidariedade, bem como o processo de amealhar para sí todos os meios possíveis que o favoreça, em detrimento de quem quer que seja. Cláudio de Moura Castro, assim registrou em seu artigo, a passagem da qual foi testemunha ocular: Estava sozinho em minha mesa de pizza. Inevitavelmente, bisbilhotava as conversas da família na mesa ao lado. Estavam indignados com o mensalão e outras manifestações de corrupção e desonestidade de nossa classe política. A conversa mudou. O médico e o professor narravam um episódio em que se discutira com um amigo ou parente acerca de um atestado médico para justificar faltas ao trabalho. Deu um por três dias, mas a pessoa queria um para a semana toda. O atestado afirmava que o paciente tinha um caso de conjuntivite. Para dar mais credibilidade receitou também um colírio, mas advertiu que não era para usar, já que não tinha nada no olho. A conversa saltou da indignação, diante das estripulias do PT, para o riso, no caso do atestado. Não parece haver ocorrido a nenhum dos presentes que tanto o caso do mensalão quanto o atestado são claros de roubo. Não é menos que isso, não é menos roubo. Não é o roudo in extermes, para a sobrevivência, o único perdoável. Ali eram todos de classe média. A cola é roubo de conhecimento para passar sem saber, isto é, enganar o sistema de controle de qualidade da escola.