Vestígios. Do elemento africano, quase nenhum vestígio existe. A
população é descendentes de portugueses e nordestinos, de modo geral. O
“caboclo”, com traços ameríndios, que vive nas margens dos rios, dedicando-se -
se à pesca do jacaré, pirarucu, tartarugas, etc. O “seringueiro”, cuja atividade é imitada pelo
nordestino que migra para a região, principalmente quando ocorre a seca. O
“vaqueiro” atua particularmente nos campos do Alto Rio Branco e Ilha de
“Marajó”.
Condições de saúde. Ignorante de quase todos os processos de
cultura, normalmente desnutrido e abandonado à própria sorte, alimenta-se o
homem da Amazônia, de modo geral, com a caça e a pesca, mandioca e pequenos
roçados. Rapadura, açúcar preto e algumas frutas silvestres completam a sua alimentação.
Consome apenas 2.000 calorias por dia, de baixo teor protéico e
desiquilibradamente. As deficiências e as precárias condições higiênicas facultam
a alta taxa de incidência da malária, tuberculose, lepra, febre amarela
silvestre e ocorrências de Leishmaniose e Filariose, esta principalmente no
Pará.
Condições de instruções. Excluídas Belém, Manaus, Rio Branco e
Porto Velho, onde a cultura tem-se desenvolvido, com Universidades Federais, a
região é muito carente de recursos e elementos culturais. Grande parte dos
professores primários não tem nem mesmo o Curso Primário. A grande maioria dos professores secundários,
no interior, é composta de leigos.