quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Conceito sobre Problemas Brasileiros. Segurança Nacional. 2/3 .

O homem necessita viver com os seus semelhantes e participar da luta de todos na busca das condições acima citadas. Daí a imposição de tocarmos em determinados fenômenos sociais, chamados de Temas Básicos. É claro que não podemos falar em Segurança Nacional sem admitir a existência de uma Nação, que pressupõe a existência de uma Sociedade. Como a Nação não sobreviverá sem o Estado, que através de seu Governo, elabora uma política para alcançar determinados Objetivos Nacionais, esses temas são obrigatoriamente as motivações para o início do estudo de doutrina.

A Sociedade.

Aristóteles disse que o homem é um animal social, pois é inata a tendência que tem para aos outros homens unir-se em busca de objetivos comuns. O homem isolado é um mito: seria um animal ou um Deus. Daniel Defou tentou fazer de Robinson Crusoé um homem isolado, embora lhe tenha dado um cachorro por companheiro, mas a partir de determinado momento teve que lhe arranjar também um companheiro humano, na forma do índio Sexta-Feira, pois do contrário a sua história possivelmente não teria seguimento. Pelo que ensina a história, o homem sempre viveu em Sociedades, mais ou menos perfeitas, mais ou menos incultas ou civilizadas, começando com a horda, segundo alguns autores, ou com o patriarcado segundo outros e a própria Bíblia. Outra teoria apresenta a linha da família, tribo, nação e Estado. Alguns incluem o clã entre a família e a tribo. O fato é que a partir dessa formas de sociedade, tenham o nome que tiverem – horda, matriarcado, família, clã, tribo- o homem foi progredindo lentamente com a sua organização social, sem a qual não haveria a realização da vida em função do respeito devido à liberdade de seus semelhantes, a fim de que realmente houvesse progresso e mesmo sobrevivência.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conc. de probl. brasileiros - Segurança Nacional.1/3

Resumidamente os pontos doutrinários constantes no Programa elaborado pela Segurança Nacional (interna e externamente), Poder Nacional, Objetivos Nacionais Permanentes e Guerra Revolucionária. Este conceito será baseado, principalmente, em documentação da Escola Superior de Guerra, criada em 20 de agosto de 1949, e que, ao longo de mais de um quarto de século, vem elaborando a base conceitual de uma doutrina que, se ainda não definiu devidamente as linhas estruturais de um sistema político que atenda em sua concepção, as nossas necessidades institucionais, tem levado ao Governo da República inestimáveis subsídios à Política Governamental, notadamente nestes últimos anos. A Escola Superior de Guerra é subordinada ao Estado Maior das Forças Armadas e possui no seu Corpo Permanente, civis e militares altamente qualificados, bem como os estagiários que nela são matriculados todos os anos, sempre estudando e debatendo os grandes problemas nacionais em grupos que congregam os corpos dicente e docente. Anualmente, os resultados desses estudos são amplamente divulgados em cursos que funcionam em todo o território nacional, patrocinados pela Escola Superior de Guerra. A ordem de colocação dos assuntos não é a mesma que a esse segue, mas sim a que parece melhor para uma abordagem rápida e que obriga o programa e o pouco tempo disponível para cumpri-lo. Desse modo o curso é iniciado com o estudo da Segurança Nacional, que necessariamente inclui conceitos anteriores que lhe servem de alicerce, tais como, Sociedade, a Nação e o Estado. Anteriormente foi visto que o homem procura adquirir uma série de condições para se adaptar completamente ao ambiente em que vive aqui na Terra, como riqueza material, conhecimento intelectual, harmonia em sua vida afetiva, vida espiritual e atividade produtiva. Mas o homem não faz isso sozinho.

domingo, 27 de novembro de 2011

O VOO SUBLIME.

“... é gosto pervertido satisfazer-se com a mediocridade quando o ótimo está ao nosso alcance. (Isaac D´israeli- 1834)

Porque a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beira do ninho. Seu coração maternal se acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência do seu filhote aos seus persistentes cutucões. Seu receio de mãe à questão secular ainda não estava respondida para ela. O ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados da rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para sustentar as asas do filhote. “E se isto não funcionar”, ela pensou. Mas sabia que era o momento. Restava somente uma tarefa final... O empurrão. E se o filhote não descobrisse suas asas, não haveria propósito para sua vida. Enquanto ele não aprendesse a voar, não entenderia o privilégio que é nascer; e ela o empurrou! Voar em alturas sublimes; nada de escavar e esgravitar a procura de vermes como fazem as galinhas no galinheiro, vivendo na mediocridade. Faz muito tempo que damos atenção aos que nos perguntam: “Porque ser diferente”?” E ainda:” Vamos fazer apenas o mínimo exigido; às vezes precisamos lembrar que faz muito tempo que concordamos em dar menos que o melhor de nós. Muitas vezes ficamos convencidos de que a qualidade, a integridade e a autenticidade são virtudes negociáveis. Lembre-se de que o erro não está no insucesso. Assim, cara águia companheira, levantemos voo. Não duvido de que quando fizermos isso, teremos firmado um compromisso inédito com a vida. Duvido de que possamos sentirmo-nos satisfeitos em viver nas adjacências da mediocridade, com seus gestos repetitivos. Ergamos nossos olhos e miremos tão alto que possamos fazer aquilo para que Deus nos criou: um voo sublime. A águia plaina sem qualquer esforço e altitudes, insensível aos ventos que sopram como chicotadas entre as fendas das montanhas. A águia não voa em bandos e tampouco se conduz irresponsavelmente. Não há imãs na terra mais poderosos que as pressões exercidas pelos medíocres, tornando extremamente difícil alçar voo altaneiro quando estamos rodeados de galinhas.

“Já vi cavaleiros de armadura entrar em pânico. Vi um humilde escudeiro tirar uma lança de seu próprio corpo para defender seu cavalo agonizante” (Do filme Robin Hood)

(Fragmentos do livro Insight - Daniel C. Luz)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Peculiaridades da Língua Portuguesa - 48


Amplexo = abraçar. Arguir = alegar como prova ou razão. Abstinência = privar-se do uso de algo. Burlesco = cômico, o que provoca riso ou zombaria. Bulha = ruído ou gritaria de uma ou mais pessoas. Colação = ato de estabelecer confronto. Compulsão = imposição interna que leva o indivíduo a realizar determinado ato. Escatologia = doutrina das coisas que devem acontecer no fim do mundo. Endemia = doença infecciosa que ocorre habitualmente. Epidemia = doença de caráter transitório, que ataca grande número de indivíduos. Estereótipo = chapa ou clichê de alumínio usado na imprensa. Frenético = estado supremo de exaltação. Fricativa = que apresenta ruído de fricção. Gentílico = gentio, pagão, idólatra. Grotesco = que se presta ao riso ou à repulsa, inverosímil. Hipocondria = focalização compulsiva sobre o próprio estado de saúde. Homógrafa = cada uma de duas ou mais palavras diferentes de mesmo significado. Insolente = o que não respeita convenções sociais dos direitos dos outros. Ignomínia = degradação social; caráter daquilo que degrada. Imaculado =que não tem pecado. Impulsivo = o que reage sob o impulso do momento. Inusitado = que não é habitual; que não é usado com frequência. Ínfero = situado abaixo do inferior. Luxúria = comportamento desregrado com relação ao sexo; lascívia. Lúgubre = relativo à morte; funeral. Misticismo = inclinação para acreditar em forças sobrenaturais. Oclusão = ato de fechar. Ominoso = que inspira aversão; que traz mau agouro. Persuadir = levar alguém a acreditar, a aceitar algo. Perplexo = tomado de espanto; atônito. Pudico = recatado, tímido. Prosódia = prática da gramática tradicional que se dedica às características dos sons. Pandemia = enfermidade epidêmica amplamente disseminada. Proficiência = competente, capaz, habilitado para determinada tarefa. Pormenorizado = cheio de detalhes, minucioso.



sábado, 19 de novembro de 2011

Autores da Bíblia - O segundo Livro de Samuel.

O autor deste livro é desconhecido. Embora parte da matéria apresentada no Primeiro Livro de Samuel possa ter sido extraída de escritos de Samuel, todos os eventos relatados neste segundo livro, ocorreram depois da morte desse profeta. Em sua forma original, os dois livros de Samuel formavam um único livro. O mesmo foi escrito como parte da "História Deuteronômica"durante o exílio de Judá na Babilônia . As narrativas baseiam-se em fontes e tradições contemporâneas aos próprios acontecimentos à conclusão, contida numa espécie de epílogo nos capítulos 21-24, dá aos livros de Samuel um encerramento temático.
Esboços do Segundo Livro de Samuel. (Parcial)
1- Deus eleva Davi ao trono sobre Judá e Israel. (1.1-5.5). A. Davi torna-se Rei sobre Judá (1.1-2.7) 1- Davi vinga e lamenta as mortes de Saul e Jônatas (Cap. 1) 2-Davi é ungido sobre Judá (2.1-7) B. Davi torna-se Rei sobre Israel (2.8-5.5) 1- Abner proclama Isbosete, Rei sobre Israel iniciando um conflito entre a casa de Saul e a de Davi (2.8-32) 2-Abener alia-se a Davi e é assassinado por Joab ( Cap. 3) 3. Isbosete é assassinado e Davi torna-se Rei sobre todo Israel (4.1-5.5). Davi ganha uma cidade e uma promessa duma dinastia perpétua. (5. 6 -10.19) A. Davi estabelece a sua capital em Jerusalém. (5.6-6.23) 1-Davi toma Jerusalém e derrota os Filisteus (5.6-25).
Condensado da Bíblia de Estudos de Genebra - Editora Cultura Cristã-S.P. Sociedade Bíblica do Brasil -S.P. 1999.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O CÉREBRO - 3 - A IDADE PARA APRENDER.

A idade não impede necessariamente a capacidade de aprender. Um dos conceitos mais errados em relação ao cérebro é julgar que quanto mais velho se fica alguma coisa ocorre que dificulta novas tentativas de estudar. A capacidade de aprender está associada à habilidade de criar no cérebro novos circuitos elétricos reverberantes, e desde que permaneça aquele poder, o homem pode continuar a adquirir novos conhecimentos e habilidades, mesmo até aos noventa anos.
É verdade que todos os velhos sofrem um enfraquecimento das suas físicas e que alguns experimentam um declínio da força mental. A opinião mais corrente entre os médicos é de que em ambos os casos o que acontece é uma série de pequenos "acidentes" com várias peças do nosso mecanismo fisiológico maravilhosamente complexo. O enfraquecimento do cérebro nos idosos se conjuga com a redução da circulação do sangue e das valiosas substâncias por ele levadas, especialmente o oxigênio e a glicose. É provavelmente por isso que os velhos se lembram com nitidez dos acontecimentos de sua mocidade do que de fatos recentes. As lembranças juvenis foram fixadas quando a circulação sanguínea era melhor. As faculdades mentais se desenvolvem com o uso. Do mesmo modo que o sistema muscular do corpo, o cérebro pode atrofiar-se com a falta de uso e melhorar graças ao exercício.

Dr. Bruce Bliev. Condensado do livro O corpo humano e suas maravilhas. Editora Ypiranga S.A - 1964.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O QUE PENSO - 1

Verdadeiramente felizes são as pessoas que rotineiramente são generosas. Quer tenham muito ou pouco, elas descobrem a alegria de compartilhar com os outros livre e abundantemente. Tais pessoas algumas vezes não têm muito dinheiro, mas sempre são ricas nas coisas que o dinheiro não pode comprar.
Pratique a generosidade em sua própria vida. Se você já é uma pessoa generosa, pressione a si mesmo para ser mais generoso ainda. Você logo descobrirá que suas atitudes em relação ao dinheiro e possessões estão mudando, seus relacionamentos florescendo e sua vida se tornando mais alegre.