Exceto em
algumas regiões do mundo, é possível, por seu próprio passado, estabelecer a
origem da corrupção política. No Brasil, a história revela que, mesmo antes de
sua descoberta, alguns dos mandatários portugueses que para aqui viriam, já
praticavam manobras escusas em suas ações políticas e que viríamos a conhecer.
Um fato
histórico de abuso do poder, consta dos anais de nossa República, relativo à
realização da Primeira Guerra Mundial (1914 / 1918), na qual o Brasil tomou
parte, embora há poucos meses que antecederam ao seu final. Daquele conflito,
que, em uma análise proporcional às estatísticas, revelaram episódios muito mais
hediondos, se comparados ao chamado holocausto da Segunda Guerra Mundial (1939
/ 1945).
A honestidade
de propósitos da maioria dos “homens públicos”, em todos os tempos da chamada
“Democracia” brasileira, independentemente de siglas partidárias, têm provado
que a ambição pelo poder e consequentemente econômico, está acima de ideais.
Para os brasileiros de bom senso, não deverá ser esquecido que o famigerado “mensalão”
foi “inaugurado” na época, pelo Governador de Minas Gerais, Azeredo da
Silveira, pertencente ao PSDB, o maior partido opositor do atual governo.
Assim, como o dito popular “tanto no claro como no escuro, todos os gatos são
pardos”. Ainda, parafraseando Jânio Quadros, “partidos políticos no Brasil são
comparados às garrafas vazias, aonde só existam rótulos”
Terminada a
Primeira Guerra Mundial, pelo estabelecido na Liga das Nações, a 08 de junho de
1919, os países “vencedores”, através de seus Diplomatas, viajaram a França, dirigiram-se
ao Palácio de Versalhes, na Cidade do mesmo nome, para a assinatura e divisão
da partilha, evidentemente, tomada dos países derrotados.
A comitiva
brasileira em que o signatário seria o responsável do Governo foi composta de
parentes, inclusive de crianças, acompanhados em viagem de navio, num total de 400 (quatrocentas) pessoas, conforme a
Revista Veja, em publicação de 1983. Evidentemente, e conforme a praxe da
época, tudo “a expensas do Tesouro Nacional”.
Naquele
período, a Presidência do Brasil era exercida interinamente por Delfim Moreira,
que substituía Rodrigues Alves, falecido antes da posse. Delfim Moreira foi
substituído por Epitácio Pessoa.
Fonte dos registros políticos: Dicionário
Enciclopédico Brasileiro. - Editora Globo – 1960
Nelson Martins. 17 de julho de
2013.