O que o ser humano mais almeja na
vida? O que busca em toda a sua existência? Seu bem-estar e sua felicidade são intrínsecos.
Todavia, de que se compõe sua felicidade? O consagrado ator do cinema francês,
Ives Montan, aos setenta anos de idade, concedeu uma entrevista em Paris às
paginas amarelas da Revista Veja, em que desmentia àqueles que acham que a satisfação
pelo sexo, é o clímax da vida. “Já ultrapassando o auge da fama, eu desejei ardentemente
ter uma relação íntima com uma plebea, que vivia nos arredores de Paris. Persegui
tal objetivo por mais de dez anos seguidos, contando sempre com a ajuda de meus
agentes particulares. Ao final daquele período, a jovem cedeu aos meus desejos que
me martirizaram por todo àquele tempo. Ao sair do local, do interior da minha limusine
dirigida por um de meus secretários, após alguns minutos, avistei outra mulher
que passou ser minha nova minha obsessão”.
Os intelectuais buscam a felicidade
nos livros de filosofia, mas não a encontram. Por quê? Porque há mais mistérios
entre a razão e a emoção, do que jamais sonhou a mente dos filósofos. Por isso,
os pensadores que amaram o mundo das ideias, desprezaram o mundo da emoção e
perderam o encanto pela vida. Os famosos tentaram seduzir a felicidade. Ofereceram
em troca dela, os aplausos, os autógrafos, o assédio de seu público. Mas ela os
repeliu dizendo: “escondo-me no cerne das coisas simples”. Outros perderam a
singeleza da vida. Angustiaram-se e viveram na solidão. Drogaram-se e passaram
a viver perigosamente. Mas a felicidade chocou-os. Alguns cientistas
acreditaram que poderiam cultivar a felicidade em laboratórios e isolaram-se do
mundo, baniram as pessoas e gritaram a plenos pulmões. No entanto, a felicidade
sumiu e deixou uma simples mensagem: “Eu aprecio o cheiro de gente e cresço em
meio aos transtornos que o mundo me causa.
Nota: Adaptado do livro “Você é insubstituível”-
Augusto Cury. 2006.
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