domingo, 14 de abril de 2013

O objetivo maior.


O que o ser humano mais almeja na vida? O que busca em toda a sua existência? Seu bem-estar e sua felicidade são intrínsecos. Todavia, de que se compõe sua felicidade? O consagrado ator do cinema francês, Ives Montan, aos setenta anos de idade, concedeu uma entrevista em Paris às paginas amarelas da Revista Veja, em que desmentia àqueles que acham que a satisfação pelo sexo, é o clímax da vida. “Já ultrapassando o auge da fama, eu desejei ardentemente ter uma relação íntima com uma plebea, que vivia nos arredores de Paris. Persegui tal objetivo por mais de dez anos seguidos, contando sempre com a ajuda de meus agentes particulares. Ao final daquele período, a jovem cedeu aos meus desejos que me martirizaram por todo àquele tempo. Ao sair do local, do interior da minha limusine dirigida por um de meus secretários, após alguns minutos, avistei outra mulher que passou ser minha nova minha obsessão”.
Os intelectuais buscam a felicidade nos livros de filosofia, mas não a encontram. Por quê? Porque há mais mistérios entre a razão e a emoção, do que jamais sonhou a mente dos filósofos. Por isso, os pensadores que amaram o mundo das ideias, desprezaram o mundo da emoção e perderam o encanto pela vida. Os famosos tentaram seduzir a felicidade. Ofereceram em troca dela, os aplausos, os autógrafos, o assédio de seu público. Mas ela os repeliu dizendo: “escondo-me no cerne das coisas simples”. Outros perderam a singeleza da vida. Angustiaram-se e viveram na solidão. Drogaram-se e passaram a viver perigosamente. Mas a felicidade chocou-os. Alguns cientistas acreditaram que poderiam cultivar a felicidade em laboratórios e isolaram-se do mundo, baniram as pessoas e gritaram a plenos pulmões. No entanto, a felicidade sumiu e deixou uma simples mensagem: “Eu aprecio o cheiro de gente e cresço em meio aos transtornos que o mundo me causa.
Nota: Adaptado do livro “Você é insubstituível”- Augusto Cury. 2006.

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