quarta-feira, 13 de maio de 2015

Autores da Bíblia. Lamentações de Jeremias

AUTOR . Tradicionalmente, atribui-se o Livro de Lamentações ao Profeta Jeremias. Isso tem sido verdadeiro pelo menos a partir do tempo da tradução grega do Antigo Testamento (250 aC), onde uma nota sobre a autoria do Livro pelo profeta aparece como título antes do primeiro versículo. A ideia de Jeremias como autor do livro pode ser estimulada por 2 Cr 35,36, onde se lê que Jeremias compôs  Lamentações para o Rei Josias.

DATA E OCASIÃO. A ligação entre Lamentações e Jeremias continua plausível, não apenas pela ocorrência  de expressões semelhantes, mas também pelo cenário e tema dos poemas.

CARACTERÍSTICAS E TEMAS. Os  cinco capítulos do livro são cinco Poemas. Esses Poemas assumem a forma de Lamentos, tal como aparecem também em outros Livros  do Antigo Testamento.

ESBOÇO DO LIVRO DE LAMENTAÇÕES.
I - Jerusalém, grande no passado, mas agora devastada. (Capítulo 1)
II- A ira de DEUS contra Judá. (Capítulo 2)
III- O sofrimento da Comunidade. (Capítulo 3)
IV- A degradação de Sião.  (Capítulo 4)
V- Desastre e Petição. (Capítulo 5)

Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra - Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil - 1999 (1728 páginas )

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Cultura - 3

Como vimos vários autores conceituam educação de diversos pontos de vista, e abordando diferentes fatores. Após várias considerações a respeito das leis e normas que regem a educação no Brasil, todas elas evidentemente submetidas a uma Constituição que, em seu preâmbulo, invoca a proteção de Deus, o General Moacir Araújo Lopes, ex-presidente da Comissão Nacional de Moral e Civismo, expede um conceito de educação desdobrado em analítico, sintético e essencial.
“Conceito de Educação” (Analítico). A educação, no Brasil tem por finalidade: 1)- A formação de circunstâncias que levam o educando a empregar o livre arbítrio na opção dos rumos necessários à criação de valores – espirituais e morais – imprescindíveis à felicidade pessoal e a ação pelo Bem Comum, como à rejeição dos valores. 2) – O preparo físico. 3) A informação do educando, quanto a princípios, fatos e objetos, o desenvolvimento da pesquisa e a promoção da cultura visando a elevados ideais, de modo que o brasileiro possa encontrar a própria felicidade e preparar-se para a vida em sociedade, para uma profissão nobre e para a cidadania democrática. 4) A construção da vertical filosofia da democracia brasileira, para que se possa enfrentar a vertical ideologia do socialismo e do comunismo, na inclemente luta ideológica da Guerra Revolucionária dos nossos dias, no campo psicossocial.
“Conceito de Educação” (Sintético). Educar é formar o homem bom (caráter moral) e sadio e dele, o homem social – o bom cidadão e o bom profissional da Democracia Humanista Brasileira (com Deus).
“Conceito de Educação” (Essencial). O objetivo fundamental da educação é promover a integração do dual (Espírito e Matéria), de modo que ele possa levar as suas ações aos Valores Espirituais e Morais oriundos do Espírito.   (Final).
                            Nelson Martins.     14 de abril de 2015.

Sobre o autor:
Enjolras José de Castro Camargo, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Tenente Coronel da Arma da Artilharia. Passou ao Quadro Permanente do Magistério do Exército, onde lecionou “Problemas Brasileiros” e “Educação Moral e Cívica”, na Escola Preparatória de Cadetes. Desde 1970, Coordenador do Departamento de Estudo de Problemas Brasileiros da Pontifícia Universidade Católica, de Campinas.




domingo, 3 de maio de 2015

CULTURA -2

A história mostra realmente variando no espaço e no tempo. “Em Atenas, procurava-se formar espíritos delicados, prudentes, sutis, embevecidos da graça e harmonia, capazes de gozar o belo e os prazeres da pura especulação; em Roma, desejava-se que as crianças se tornassem de ação, apaixonados pela glória militar, indiferentes no tocante às letras e às artes. Na idade média, a educação cristã, antes de tudo; na Renascença, toma o caráter mais leigo, mais literário. Nos dias de hoje a ciência tende a ocupar o lugar que a arte outrora preenchia”. (E.Durkeim, Educação e Sociologia). José Quirino Ribeiro, citado no livro Educação e Sociedade, de L. Pereira e M.M. Forachi distinguem duas formas principais nos aspectos Sociais da Educação: a intencional e a não intencional. “A educação intencional compreende as situações em que o grupo, no qual e para o qual o indivíduo se educa, prepara condições a fim de suscitar dúvidas ideias, atitudes e comportamentos que, dados certos padrões e valores preestabelecidos no próprio grupo, este mesmo julga indispensáveis à perfeita incorporação e ajustamento do educando em seu seio”. A educação não – intencional compreende às situações em que o indivíduo, como mero espectador ou como participante, aprende as ideias, atitudes e comportamentos, em função dos mesmos preestabelecidos, sem que, todavia, o grupo haja criado adrede aquelas condições especialmente destinadas à ação sobre ele. Imidio G. Nérci conceitua a educação: ”Do ponto de vista biopsicológico, educação é o processo que visa preparar as gerações novas para substituírem as adultas que, naturalmente, se vão retirando das funções ativas da vida social. A educação realiza a conservação e transmissão da cultura, a fim de haver a continuidade da mesma. O que se procura transmitir é o acervo funcional da cultura, isto é, aqueles valores e aquelas formas de comportamento social de comprovada eficácia na vida de uma sociedade. Do ponto de vista biopsicológico, a educação tem por escopo levar o individuo a realizar sua personalidade, tendo em mira suas possibilidades intrínsecas. Logo, a educação passa a ser o processo que tem por fim atualizar todas as virtudes do indivíduo, em um trabalho, realmente, de extrair de dentro do próprio individuo o que ele traz, hereditariamente consigo. (Continua).
                                     Nelson Martins.  13 de abril de 2015.