segunda-feira, 23 de maio de 2011

Peculiaridaes da Língua Portuguesa. 44

Ameríndio = denominação dada ao indígina americano. Apanágio = pensão concedida aos filhos e às viúvas nobres. Apostasia = renúncia à uma religião ou crença. Blenorragia = doença sexualmente transmissível caracterizada pela uretra. Cronologia = estudo do tempo e suas divisões para distribuir a ordem de acontecimentos. Celta = ramo de línguas indo-europeias. Cartagines = relativa à antiga Cartago (Tunisia, norte da África). Convulsão = contração violenta e dolorosa devido a problemas do sistema nervoso. Concernente = relacionado a algo que interessa ou importa. Demográfico = relativo à ordem populacional. Recorrente = que se segue; consequente. Evento = acontecimento de festas e de outros objetivos promocionais. Étnico = termo pertencente ou próprio de um povo, ou grupo. Etimologia = estudo da origem e da evolução das palavras. Espúrio = não autêntico, suposto, ilegítmo. Frontispício = ilustração colocada na folha de rosto de uma redação. Ícone = elemento gráfico que, em sistemas operacionais representa determindo objeto ou operação. Ibero = relativo aos antigos habitantes da Ibéria. Inerente = que existe em relação a um sujeito. Labor = trabalho, faina; tarefa árdua e demorada. Mongolismo = síndrome de Down. Moabita = relativo a Moab, país da antiguidade da Jordânia. Parábola = narrativa alegórica que encerra um preceito religioso. Presságio = indício de algo que está para acontecer. Provérbio = frase curta, geralmente de orígem popular que sintetisa um conceito. Pentateuco = coleção dos cinco primeiros volumes da Bíblia. Prefácio = texto preliminar de apresentação de um texto, escrito por outrem. Profeta = pessoa que anuncia os desígnios divinos; que prediz acontecimentos. Propugnar = lutar em defesa de algo; defender o princípio. Resquício = pequeno fragmento de um material; resto; resíduo. Renitente = o que teima, que não se conforma, obstinado. Uretrite = inflamação da uretra de origem infecciosa; ex. gonorreia. Vândalo = indivíduo que estraga ou destroi bens públicos e coisas belas. Visigodo = povo conquistador de Roma e parte da Espanha , vencida pelos árabes no ano de 711.


sábado, 21 de maio de 2011

AUTORES da BÍBLIA - O LIVRO dos JUÍZES.

O autor de Juízes é desconhecido, embora possamos inferir algumas informações a seu respeito a partir do seu trabalho. Ele evidentemente apoiou o reinado de Davi em detrimento ao filho de Saul. A lealdade do autor a Davi e à tribu de Judá indicaria que ele viveu e escreveu durante o período inicial do reinado de Davi em Hebrom. O escritor de Juízes dirigiu-se aos israelitas dos seus dias a partir da mesma perspectiva teológica de Deuteronômio. A forma final de Juízes é, sem dúvida, a obra de uma pessoa ou grupo que compartilhava dessa perspectiva.

Os assuntos tratados em Juizes sugerem que o livro foi composto num periodo em que havia forte controvérsia em torno da questão se o rei deveria ser da casa de Davi e da tribu de Judá ou da casa de Saul e da tribu de Benjamim. Os acontecimentos narrados em Juízes abrangem um período de cerca de 350 anos, desde a conquista de Canaã (1400 aC), até imediatamente antes de Samuel. Como os demais livros históricos do Antigo Testamento, Juízes pode ser visto como um sermão dirigido à comunidade da aliança em um tempo de crise. O título "Juízes" refere-se aos doze homens que Deus levantou no período anterior a Samuel a fim de livrar Israel de seus opressores.

Os 21 capítulos do Livro dos Juízes, têm os seguntes títulos: 1- Novas conquistas pelas tríbus. 2 -Deus repreende os israelitas. 3- Povos pagãos no meio de Israel. 4- Servidão sob Jabim, Rei de Canaã.5- O cântico de Debora.6 - A opressão dos midianitas. 7- Gideão, com trezentos homens, vence os midianitas. 8 - Gideão aplaca os efraimitas e mata os reis dos midianitas. - 9 Abimeleque mata os seus irmãos e se declara rei. 10 - Tola e Jair, juízes dos israelitas. 11- Jefté livra os israelitas. 12- Jefté peleja contra os efraimitas. 13 - O nascimento de Sansão. 14 - O casamento de Sansão. 15 - Sansão põe fogo às searas dos filisteus. 16 - Sansão em Gaza. 17 - Mica e o ídolo de sua casa. 18 - Os danitas buscam herança maior. 19 - O levita e sua concubina. 20 - Os israelitas vingam o ultraje feito ao levita. 21 - Esposas para os benjamitas.

Fonte: Bíblia de Estudos de Genebra - Editora Cultura Cristã - Sociedade Bíblica do Brasi´-1999.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ALCOOLISMO : A FAMÍLIA e o LIVRE- ARBÍTRIO- 3/3

Não obstante os constantes progressos da Ciência Genética, principalmente acerca do DNA, cada ser humano é único, mas existe uma grande massa de catacterísticas herdadas que o fazem bastante semelhante a outras pessoas, sobretudo a parentes próximos. O relacionamento entre as crianças e o adulto que lhe serve de modelo é frequentemente carregado de emoção. Até há alguns anos, esse fato era considerado normal numa fase de crescimento. Atualmente, parece pouco provável que os progressos obtidos e transferidos para a área da educação estejam contribuindo para a melhora do relacionamento entre os membros da sociedade.


A direção e os caminhos sugeridos por muitos pais quanto ao livre-arbítrio bem como pelas escolas e pelas igrejas, evidentemente muito pouco têm contribuído para a sociedade. Via de regra, as diferentes direções seguidas por uma multidão de crianças conduzem muitas delas a caminhos opostos. A multiplicação desenfreada de construções de presídios de segurança máxima, sob certo enfoque, supera em muito aos planos de habitação aos menos favorecidos. Quanto a essa evidência quase nada poderá ser argumentado para refutar as afirmações de Ivan Petroviche Paulov.


As estatísticas anunciadas pelas autoridades governamentais retratam os caminhos no cerne das famílias. Possivelmente, não estará muito distante o dia em que os governos anunciarão a quantidade de mais escolas e de menos presídios.




"Todas as coisas são lícitas mas nem todas convêm".


1- Corintios - Capítulo 10, versículo 23. (Bíblia Sagrada)




Nelson Martins - autor do livro Alcoolismo e a Vida em Sociedade - Editora Komedi -2006.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A FAMÍLA e o LIVRE - ARBÍTRIO. 2/3

O casamento é um longo processo de aprendizado para os esposos, baseado em algumas premissas: respeito e carinho mútuo, disponibilidade para o diálogo, confiança recíproca e, principalmente, capacidade de entender pontos de vista contrários para aprender com os próprios erros e, assim tornar o casamento mais sólido. As alegrias proporcionadas pela chegada de um filho são, sem dúvida, uma dádiva do Criador, e somente através da Lei da Natureza, poderão ser alcançadas pelos autores materiais da vida. O fruto de suas sementes é a legitimidade que confere aos pais, a condição de participantes das leis da conservação e perpetuação da espécie. De que forma os pais deverão ser os fiéis depositários dessa lei?




Ao ser agraciado pela Natureza em pertencer ao reino animal superior, o homem foi também contemplado com o livre-arbítrio. Entretanto, as Leis da Natureza, que determinam o equilíbrio de todas as coisas, estabelecem que escolhas e decisões do homem serão avaliadas pelas causas e efeitos de seus atos. Em uma de suas marcantes definições abordando as modificações do catáter do homem, Ivan Petroviche Paulov, fisiologista russo (1849-1936), Prêmio Nobel, sustentou a importância nos caminhos da educação como uma das grandes possibilidades da melhora gradativa do ser humano. Entre tantas considerações, Paulov estimou ser impossível desconsiderar a questão genética. Entretanto, afirmou ser provável que, ao nascer, o homem possa trazer em torno de 30% de todas as características geradas no útero.


Segundo evidências constatadas por Paulov, nem sempre o código genético é transferido pela chamada "linha reta". Curiosamente, muitas semelhanças psíquicas e até físicas de um adulto foram herdadas de seus avós, ou de ancestrais mais antigos, fenômeno denominado "aptidão inclusiva". Assim, será desnecessário citar como o homem contrái cerca de 70% de suas caracterídticas pessoais em razão do descaso e da falta de disciplina espiritual e pessoal. As anomalias mentais, são em grande parte transmissíveis por hereditariedade, quando predisposições dos conjuges cincidem.

sábado, 14 de maio de 2011

ALCOOLISMO. A FAMÍLIA e o LIVRE - ARBÍTRIO. 1/3

Em um dos raros momentos de reflexão e diante de mais uma séria e costumeira crise conjugal, os pais de um alcoólatra perguntam-se ao mesmo tempo: "Onde foi que nós erramos em relação ao alcoolismo de nosso filho?" Com revolta e clara intenção de isentar-se, o outro conflitante exclama com veemência: "Onde foi que você errou?". Frequentemente, episódios com tais características se desdobram em forma de cascatas. As séries de acusações mútuas passam a fazer parte de um novo cenário no seio do lar onde ressentimentos vão sendo reproduzidos, muitas vezes, sob os olhares do alcoólico que, inconscientemente, não consegue entender as razões dessas desavenças e muito menos perceber que é o agente principal dessas situações.

Mais graves que as cenas destrutivas da família são os alicerces da discórdia generalizada, que estarão presentes no dia a dia da família. É interessante notar, que esses fatos vão sendo cada vez mais frequentes e protagonizados por duas pessoas tidas e havidas como "normais", mas que na verdade, produzem mansagens altamente mais negativas e destrutivas que as anteriormente atribuídas ao dependente da bebida alcoólica. Existem separações de casais progenitores de alcoólatras cujas origens derivam de processos de ataques verbais mútuos, causados pela bebida alcoólica de um filho. O matrimônio estabelecido pela vontade do Criador. e que tem como fim a união permanente de dois seres, é considerado um processo em marcha na ininterrupta na sociedade. A união livre e eventual dos sexos é um estado que os homens podem mudar suas leis; só as Leis da Natureza são imutáveis. O casamento, segundo os objetivos de Deus,deve ser fundamentado sobre a ação afetiva dos seres que se unem. Segundo Guinon, "o segredo da felicidade conjugal está em cada cônjuge exigir muito mais de sí mesmo e pouco do outro"

sábado, 7 de maio de 2011

As MARAVILHAS da BÍBLIA. FRAGMENTOS - 2

Outras traduções surgiram na África do Norte, na Palestina, na Grécia e em Roma. Alguns tradutores na Bulgária, no ano 350, os godos não eram de espírito elevado para a pretensão de traduzir; muito mentos nivel cultural à altura. Tentaram de tirar do nada uma escrita inteiramente nova. A partir do ano 380, o Centro de Cultura Cristã transferiu-se para a Europa Central. Na Alemanha, França, Inglaterra e Irlanda, apareceram as mais famosas cópias das Escrituras. Os pergaminhos eram depositários do que até então havia de toda miscelânea deixada. Durante décadas, os escribas dos antigos mosteiros, colocavam letra após letra, tentando um trabalho inimaginável. O conjunto das escrituras sagradas contém perto de três milhões de letras. Anos após anos, o trabalho havia sido completado. Oa dedicados monges não se davam por fatigados - escreviam para a maior honra de Deus. Não era raro os pais obrigarem os filhos a decorarem páginas e páginas da Bíblia, mesmo quando eles próprios se conservavam analfabetos. Quanto mais depressa os monges escreviam, se tornavam exemplos com maior número possível de erros. Em anotações à parte, um monge irlandês, depara com o seguinte comentário feito por um colega: "graças a Deus, está ficando escuro". Outro: "São Patício, livrai -me dessa escrita eterna". Foram publicadas na França até o ano de 1500, no mínimo, sete edições diferentes.




Transcrito do livro, A maravilhosa história da Bíblia. G.S.Wegner. - Instituto Brasileiro de Divisão Cultural S.A. 1967. (Páginas 116/117/ 121/129)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Conceito sobre problemas brasileiros. O negro

Em sua terra de origem, a África, o negro já havia alcançado um estágio de cultura francamentnte agrícola. Quando D. João III decidiu implantar no Brasil o sistema de colonização agrícola, tendo por base a cana-de-açúcar, o negro seria indispensável, pois o índio, como nômade, não se prestou ao trabalho sedentário. Os africanos que vieram para o Brasil constituíram-se, em sua quase totalidade, de elementos das culturas sudanesa (Yoruba ou Nagô, da Nigéria; Gegê, de Daomé; Minas, da Costa do Ouro; Malê, do Sudão e bantu (difererentes povos da Guiné, do Congo, de Angola e de Moçambique). Essa designação é feita segundo a sistematização de Artur Ramos e cada uma implica vários povos e realidades culturais diversas.


Duas dessas culturas tiveram acentuada influência no Brasil:


- A nagô, com grande significação na Bahia, principalmente na culinária - vatapá, acarajé, abará -, na indumentária - turbantes, colares, vestidos rodados e de manga fofa, balagandãs - e na música, caracterizada por cantos de melodias curtas e repetidas e pelos instrumentos, como os atabaques e afifiôs (flauta de madeira), cuicas e berimbaus. - A bantu, que se estendeu por todo o Brasil, tendo influído na mùsica de terreiro, principalmente, e na língua.


De modo geral, podemos dizer que os principais traços da influência negra na formação do brasileiro podem ser notados: - No sentimento exagerado. - Na linguagem enriquecida pelos termos africanos. - Na superstição, fruto do primitivismo religioso. - Na culinária. - Na música. - Na dança.