sábado, 14 de maio de 2011

ALCOOLISMO. A FAMÍLIA e o LIVRE - ARBÍTRIO. 1/3

Em um dos raros momentos de reflexão e diante de mais uma séria e costumeira crise conjugal, os pais de um alcoólatra perguntam-se ao mesmo tempo: "Onde foi que nós erramos em relação ao alcoolismo de nosso filho?" Com revolta e clara intenção de isentar-se, o outro conflitante exclama com veemência: "Onde foi que você errou?". Frequentemente, episódios com tais características se desdobram em forma de cascatas. As séries de acusações mútuas passam a fazer parte de um novo cenário no seio do lar onde ressentimentos vão sendo reproduzidos, muitas vezes, sob os olhares do alcoólico que, inconscientemente, não consegue entender as razões dessas desavenças e muito menos perceber que é o agente principal dessas situações.

Mais graves que as cenas destrutivas da família são os alicerces da discórdia generalizada, que estarão presentes no dia a dia da família. É interessante notar, que esses fatos vão sendo cada vez mais frequentes e protagonizados por duas pessoas tidas e havidas como "normais", mas que na verdade, produzem mansagens altamente mais negativas e destrutivas que as anteriormente atribuídas ao dependente da bebida alcoólica. Existem separações de casais progenitores de alcoólatras cujas origens derivam de processos de ataques verbais mútuos, causados pela bebida alcoólica de um filho. O matrimônio estabelecido pela vontade do Criador. e que tem como fim a união permanente de dois seres, é considerado um processo em marcha na ininterrupta na sociedade. A união livre e eventual dos sexos é um estado que os homens podem mudar suas leis; só as Leis da Natureza são imutáveis. O casamento, segundo os objetivos de Deus,deve ser fundamentado sobre a ação afetiva dos seres que se unem. Segundo Guinon, "o segredo da felicidade conjugal está em cada cônjuge exigir muito mais de sí mesmo e pouco do outro"

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