segunda-feira, 12 de março de 2012

Sociabilidade e alcoolismo estarão relacionados? 1/2

Fora dos preceitos normais de educação, civilidade e base espiritual, a sociedade tende a construir o hábito das más ações. Segundo o escritor espiritualista Eduardo Galeano, "somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos". É humanamente impossível fazermos mudanças nas coisas que nos entristecem se não praticarmos periodicamente um inventário moral de nós mesmos. Recentemente, em uma cidade do interior de São Paulo, moradores mobilizaram-se com grande entusiasmo, contrários que estavam à decisão governamental de ali construir um presídio de segurança máxima. É de se supor que na população daquela cidade, impera o mais alto nível de civilidade, de princípios morais e de solidariedade humana, além de elevados dotes de honestidade coletiva.
Sem a menor sombra de dúvida, as circunstâncias são derivadas das ações do homem. A educação de uma pessoa, consiste da prática diária de seus costumes. Muitas vezes, ao focalizarmos o homem como animal racional, nos damos conta ser ele um animal como os demais. A palavra foi dada ao ser humano a fim de que ele pudesse expor seus pensamentos.As palavras são como abelhas: têm mel e ferrão. Frequentemente ficamos decepcionados com o que ouvimos e assistimos. Sugere-nos Maquiavel:"verifique que os homens em geral julgam mais pelos olhos que pela inteligência, pois todos são capazes de ver, mas poucos estão em condições de compreender o que vêem". O que muito nos entristece, é que o barbarismo de nossa época é ainda mais estarrecedor pelo fato de tanta gente não ficar estarrecida com ele. No seio de nossos relacionamentos, frequentemente conhecermos pessoas com hipocrisia suficiente para agirem como pessoas integras e honestas. Seriam algumas dessas pessoas os fatores negativos revestidos de tanta falsidade, que poderiam conduzir uma pessoa ao alcoolismo?
De sã consciência, não será necessário juntarmos em um feixe algumas poucas mazelas citadas para um pré-adolescente que se encontra no corredor de acesso à vida adulta e, ao transpor a linha limite, recebe de nossas mãos o citado feixe, entre tantas outras tantas ações que pudemos praticar em sua infância, como pais e educadores.

sábado, 3 de março de 2012

Conceitos sobre problemas brasileiros. O Estado. 3/3

Para que serve o Estado? - Para instituir e dinamizar a ordem jurídica (função legislativa) - Para cumprir ou fazer cumprir as normas constantes dessa ordem, resolvendo os conflitos (função jurisdicional) - Para cumprir essa ordem, administrando os interesses coletivos, gerindo os bens públicos e atendendo as necessidades gerais (função executiva e administrativa). É a tradicional tripartição do Poder (Montesquieu): Legislativo, Judiciário e Executivo. O Estado existe, segundo o nosso conceito para promover a conquista e a manutenção dos Objetivos Nacionais.
Interesse, Aspirações e Objetivos Nacionais. Spykmam define "interesse" como uma relação entre o grupo nacional e algo que ele acredita indispensável no tempo e no espaço para sua determinação em condições existenciais adequadas. Há interesses de sobrevivência, de expansão, de proteção, de influência, de integração, de atividades culturais, etc. Os interesses começam num grupo social nacional. Quando eles se integram e se projetam na consciência nacional, isto é, quando toda a população está consciente em determinados interesses, são eles chamados de aspirações nacionais. É claro que os interesses não estão situados num mesmo nível de valor. Alguns deles podem ser considerados indispensáveis à existência equilibrada do grupo, à sua segurança e prosperidade. Esses interesses são chamados vitais. No conjunto da Nação existem órgãos que devem ser extremamente sensíveis para captar, analisar e interpretar os autênticos interesses e aspirações nacionais: as elites políticas e o governo, Quando, portanto, esses interesses e as aspirações são captados, analisados, interpretados e considerados autênticos, o governo os transforma em Objetivos Nacionais.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Conceitos sobre problemas brasileiros. O Estado. 2/3

A população. É o elemento humano do Estado. Compreende nacionais ou estrangeiros fixados no território, sobre os quais o Estado mantém jurisdição e autoridade. Território. É a base fixa do estado. É a terra da Nação, delimitada e com seus limites reconhecidos pelos outros Estados. É componente indispensável ao Estado, para que ele exista efetivamente. É constituido pelo solo, subsolo, espaço aéreo que o recobre, ilhas, águas internas, plataforma continental e mar territorial.
Soberania. É o elemento formal, é o poder supremo de que se acha revestida a autoridade do Estado. O Estado, por definição é soberano. A soberania é a capacidade que o Estado tem de autodeterminação se, escolher seus próprios caminhos, sem interferência de nenhum outro Estado. Comporta os aspectos interno e externo. Soberania já não é mais um conceito absoluto, pois nada impede que, um Estado limite sua própria soberania para adaptar-se a uma ordem qualquer internacional. O mundo está cada vez menor e não há nenhum Estado no final do século XX que não dependa, em um ou outro ponto, de outros Estados, às vezes até para sobreviver. Isso inclui mesmo potências mundiais; os EUA importando cada vez mais petróleo a a China comprando trigo, milho e soja dos EUA, Canadá, Austrália e do Brasil. Nenhum Estado consegue mais autodeterminar-se sem, aqui e ali interferir em outros Estados. Governo. É o elemento político do Estado. O Governo é um instrumento de realização da soberania. É parte da população que representa o total e organiza a coletividade dentro das instituições sociais, políticas e econômicas. Todo Estado é Nação, toda Nação é Sociedade. Entretanto, nem toda Sociedade se transforma em Nação e nem toda Nação chega a Estado. Portanto, quando falamos em Estado do Brasil, falamos também em Sociedade Brasileira e Nação Brasileira.