Peculiaridades da Língua Portuguesa - 33

Anfitrião = aquele que recebe convidados; aquele a quem se homenageia . Arrazoado = conjunto de alegações das partes litigantes em um processo. Adrenalina = disposição física emocional, além do normal. Adensar = tornar mais denso, mais espesso. Andrajos = trapos, farrapos. Arbítrio = domínio ou poder de sua vontade. Bonomia = característica de pessoa bondosa. Ceticismo = falta de crença, incredulidade, dúvida. Copta = língua originada no antigo Egito. Consoante = que concorda. Choça = cabana rústica feita com materiais como palha, ramagens. Docente = referente ao que ensina. Densidade = compacto, quantidade de dados. Decente = que está em conformidade com os padroes morais e éticos. Descente = que se dirige para baixo. Demência = perda progressiva de memória. Doxologia = compreesão superficial da realidade de um fato. Exuberante = em que há abundância. Especular = estudar com atenção, pesquisar, investigar. Espécie = característica comum que serve para dividir os seres em grupos. Espécime = formação de espécies. Gregário = que gosta de ter a companhia de outras pessoas. Infante = relativo à infância. Infâmia = o que fere a honra de algo, ou uma instituição. Infana= antigo título de nobreza, inferior a fidalgo. Nauseabundo = que causa náuseas, repugnante, asqueroso. Pavana = dança renacentista. Radical = brusco, violento difícil. Rememorar = trazer à memória, relembrar. Saturar = encher inteiramente, chegar ao limite. Sibilar = produzir som agudo. Savana = tipo de formação vegetal mista. Síncope = perda dos sentidos devido à deficiência de irrigagação sanguinea. Sincopado = movimento fortemente acentuado. Volúvel = opinião de quem muda constantemente. Vitupério = atitude ou gesto de quem tem o poder de ofenfer, insultar. Vilipendiar = tratar com desprezo.

Conceito sobre problemas brasileiros - Parte 2/2

Na esfera econômica, as relações entre educação e prosperidade têm sido documentadas em quase todos os países. Não obstante, em alguns persiste ainda a tendência de se considerar que o país economicamente forte é que está em condições de educar o povo. Mas a verdade é exatamente o oposto: o sucesso econômico é que depende das realizações educacionais. Não existe base real para a prosperidade fora da capacidade desenvolvida da população no campo educacional. A educação desenvolve a capacidade de produção. O mais prático sistema para o Estado moderno é um bom sistema de educação. O governo brasileiro declarou várias vezes, através de seus representantes, que considera a educação como o mais rendoso e importante de todos os investimentos nacionais. Resta transformar a declaração em ação.

Ao se organizar um bom sistema educacional, a tradição escolar do País deve ser levada em conta, pois não devemos importar soluções para nossos problemas educacionais, como o sistema americano, francês, russo ou alemão pudessem resolver as distorções encontradas entre nós. O brasileiro é completamente diferente de todos os outros povos do mundo, e possue uma filosofia existencial também diferente. Devemos pois, buscar na nossa história escolar as soluções desejadas, como temos feito em outras áreas, como a econômica e a política. Podemos, entretanto, aproveitar uma ou outra experiência de sistemas extrangeiros, desde que se adaptem ao homem brasileiro. Algumas das escolas mais ineficientes do mundo são aquelas que imitaram totalmente as tradiçóes acadêmicas extrangeiras. Haja vista os casos dos Liceus franceses, talvez a organização de ensino de humanidades mais eficiente da França. Copiados pelos outros países, inclusive pelo Brasil, tornaram-se verdadeiros fracassos.

O patriotismo é um importante fator educacional, mas é interpretado tão diversamente em culturas diferentes que exige cuidadoso estudo por parte dos organizadores de escolas e de programas escolares. Em alguns países, o cultivo sistemático do patriotismo envolve detalhado estudo das forças sociais, políticas e econômicas em operação na área; em outros apenas a adulação verbal e escrita aos símbolos da nacionalidade, muitas vezes incluindo pessoas e o culto da personalidade. O que é patriotismo?

Conceitos sobre problemas brasileiros. Parte 1/2

OS FATORES EDUCACIONAIS.
Língua; Religião; Economia ; Tradição escolar; Patriotismo.

Esses fatores não estão em ordem de importância relativa. Cada país, cada Nação, cada comunidade local, difere de todos os outros grupos quanto a importância e quanto à força de cada um desses fatores.

A língua, falada e escrita, é um fator educacional extremamente importante, porque a maior parte dos conhecimentos ainda são transmitidos através dela. Em alguns países a língua tem apresentado graves problemas, como na Índia, onde há quatorze línguas oficiais e mais de duzentos dialetos, ou na Rússia, onde há mais de noventa dialetos; ou ainda na China, onde, além das dificuldades naturais que o chinês apresenta, como escrita ideográfica, falam-se mais de duzentos dialetos. Na Irlanda, o governo tem recomendado insistentemente que se fale e se escreva o irlandês, como tradição histórica nacionalista, e não o inglês, como acontece. Na Suiça são usados normalmente o italiano, o francês e o alemão, mas grande parte da população fala quatro ou cinco idiomas. Em alguns paises com grande influência econômica e tecnologia americana, como o Japão, falar inglês é comum e, às vezes, mesmo indispensável em certas profissões.

No Brasil não temos os problemas encontrados em países como os citados acima, no falar e no escrever, e, portanto, no educar e instruir. Podemos facilmente imaginar o que acontece com estudantes chineses quando sua família é transferida de província e de região: começa tudo novamente e, não raro, uma nova língua, praticamente, tem que ser aprendida. E isso dentro da mesma Nação.

Felizmente, em nosso País, todos se entendem perfeitamente, exceção feita de uma ou outra palavra, como bergamota, aipim, cola, macaxeira, terneiro, mussuã, tucupi, chuleta e outras que foram aprendidas por quem vem de outras regiões brasileiras.

A religião pode ser um fator educacional. importante ou não, no sistema educacional do povo, como nos EUA e Inglaterra. Mas em outros atuou e ainda atua, como fator negativo, bloqueando constantemente o progresso, porque baseada em ritos misteriosos que mantêm o povo subjugado pelas supertições e magias, como em alguns paises da África e Ásia

DADOS SOBRE A SORBONNE.

SORBONA. Centro Educacional da Universidade de París, fundado em 1252 por Robert de Sorbon, e destinado inicialmente a albergar estudantes pobres. Tornou-se famosa, especialmente em teologia, e a palavra de seus professores era tida sem apelação. Nos primeiros anos do século XVII, Richileu fez construir novo edifício, que por sua vez foi substituido em 1885. Em 1896, a Sorbona foi incluida na Universidade de París, e passou a compreender as faculdades de literatura, ciência e teologia. Está situada no Bairro Latino.

SORBON (Robert de). Teólogo francês (1201-1274). Embora de origem humilde, tornou-se sucessivamente cônego de Cambrai, capelão e professor do Rei São Luiz, cônego de París e chanceler da Universidade. Fundou um colégio onde os clérigos pobres tivessem ensino gratuito de teologia, instituição ao que o rei concorreu com importantes subvenções. Essa fundação, em doações ulteriores, tornou-se a sede principal da Universidade de París. Deixou numerosos escritos, entre os quais se salientam: De conscientia ; De tribus deites; De confessione; De matrimônio, etc.

Fonte: Dicionário Enciclopédico Ilustrado. Editora Globo - 1960.

Nelson Martins.

AUTORES DA BÍBLIA - GÊNESIS.

Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, em que se acha descrita a criação do mundo, uma vez que este livro anônimo integra o Pentateuco unificado - grupo dos cínco primeiros livros sa Bíblia - não é possível estabelecer a sua autoria e data.

Moisés (século XV a.C.), deu ao livro a sua substância essencial, suplementado por editores posteriores. Pode-se concluir que o livro de Gênesis remonta desde àquele período. Gênesis preocupa - se com quem o criou e por quê, não com o como e quando. A ciência não pode responder àquelas questões e Gênesis, em grande parte mantém silêncio quanto a estas. Alguns estudiosos adeptos da "hipótese documentária" têm declarado que Gênesis é uma composição de documentos conflitantes.

Fonte: Biblia de estudo de Genebra - Editora Cultura Cristã - 1999.

Nelson Martins.

Peculiaridades da Língua Portuguesa - 32

Ameno = agradável, deleituoso, apreazível. Alpondras = cada uma das pedras que formam uma passagem de uma margem à outra de um córrego. Alpondre = abrigo do sol e chuva; servir de ornato. Balido = som emitido por ovelha ou por cordeiro. Conjuminar = fazer concordar, combinar duas coisas diferentes. Cingir = estar à volta, incluir em seu interior. Clímax = ponto máximo; orgasmo; concatenação de elementos. Compêndio = resumo de uma teoria, ciência, doutrina. Epopéia = relativo à natureza, épico. Episcopal = relativo ou pertencente à igreja ou doutrina religiosa. Exótico = que é esquisito, extravagante. Ensandecido = privar-se do uso da razão; enlouquecer. Furtivo = discreto, rápido, feito às escondidas. Grasuar = voz própria das aves. Hostil = que manifesta inimizade, próprio de inimigo. Imigrar = estabelecer-se em pais extrangeiro. Mitigar = suavizar, aplacar, deixar menos tenso. Migrar = mudar periódicamente de lugar. Misantropia = ódio pela sociedade; ausência de sensibilidade. Obsessão = apego exagerado a um sentimento, ou a uma ideia. Pub = estabelecimento comercial onde se vende bebida alcoólica. Prerrogativa = direito especial, inerente a um cargo ou profissão. Soturno = que não possue alegria, ou vivacidade. Sensibilidade = faculdade de sentir simpatia por mudanças. Sabugo = parte do dedo na qual se encrava a unha, oposta á base. Saciedade = estado de satisfação completa. Sobrepujar =ultrapassar, exceder, vencer. Venial = digno de perdão, desculpável, perdoável.

DESTINO ?

Como você se situa no plano da Natureza? Como uma pessoa de sorte? Ou vive reclamando que é alguém que nada dá certo? Sempre que pensamos nos nossos sonhos que não se realizam, nas frustrações, nos projetos que não deram o resultado esperado, a primeira justificativa que encontramos, é a de culpar alguém, ou ainda, que o "destino" ou a "sorte" não permitiram. Os mais ousados acrecentam que "foi a vontade de Deus". Assim, dependendo de nossa crença religiosa, descançamos na premissa que "Deus não permitiu". Inventamos as desculpas mais absurdas para encobrir nossas falhas ou nossos fracassos.A "sorte"somos nós que fazemos, de acordo com nosso comportamento, quando pensamos, planejamos e agimos. Se aprendêssemos a transformar nossas ações, dirigindo -as no sentido de dar à vida, o potencial criativo baseado na honestidade de propósitos. "Nosso destino", é gerado quando alinhamos pensamentos e ideias altruístas. Se examinarmos nosso passado com honestidade, seria fácil ver onde erramos. Você e eu, sim, é que somos responsáveis por nossos atos. Nosso "destino", está em nossas próprias mãos. Podemos não ter o poder de mudar o mundo, mas podemos mudar a nos mesmos.

"O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar". (William J. Bryan - 1860 -1925)

Adaptado do livro Insigth -Autor: Daniel C. Luz- DVS Editora - 2001

Alcoolismo na mulher. Período de gravidez - Parte 2

Por si só essas atribuições exigem plenamente um melhor preparo psicológico, sem o qual, muitas vezes a vulnerabilidade do homem estará exposta a sérias ameaças de instabilidades emocionais. Muito embora essa aparente disparidade de atribuições do casal seja explicada pela sociologia, a sensibilidade, segundo alguns, talvez não possa ser muito exteriorizada em função também de questões psíquicas e orgânicas. Nesse último caso, sua aceitação ao álcool é muito restrita -razão dos dados estatísticos. Ressalvando - se ainda outras condições inerentes ao organismo feminino, uma mulher poderá se tornar dependente do álcool em 10 anos de uso sucesivo da bebida, enquanto que o homem alcançará o chamado " fundo do poço"em 13 ou 15 anos de ingestão alcoólica, em razão de sua maior tolerência

etílica e sua resistência física.

Na mulher grávida habituada ao uso da bebida alcoólica, mesmo de forma moderada, no processo de alimentação intrauterino do feto, a incidência do álcool se estenderá ao futuro ser, via cordão umbelical. Após o parto, evidentemente, dar-se-ão os períodos de abstinência do bebê. Em alguns casos, pediatras observam, em seus primeiros atendimentos à criança, uma carência de alimentos do novo ser em razão da interrupção brusca do conteúdo do álcool. Vê-se, portanto, que muitas vezes a propensão ou predisposição ao alcoolismo tem sua origem na formação uterina.

Do livro Alcoolismo e a Vida em Sociedade. Autor, Nelson Martins - Editora Komedi -2006

Alcoolismo na mulher. Período de gravidez - Parte 1

Segundo dados estatísticos da O.M.S. (Organização Mundial da Saúde), na incidência do alcoolismo em um grupo de 10 dependentes alcoólicos, um pertence ao sexo feminino. No seio da Comunidade Médica, a opinião é a de que, até novos modelos do atual comportamento da sociedade, essa estimativa permaneça. Entretanto, dadas as diferernças dos costumes-sempre dinâmicos no cotidiano, depreende-se que, exceto as diferenças hormonais entre mulher e homem, as tendências para mudanças do comportamento, tendem à igualdade, alterando os números atuais da O.M.S.

Atualmente, em geral, os homens considerados "cabeças" do casal, condição que dá aos mesmos a obrigatoriedade de responder quase pela total atividade da família, principalmente a parte econômica. Nessa linha da instituição do lar, cabe ao homem o papel de provedor e porta-voz da familia na sociedade, sendo o mesmo posicionado como praticamente o único responsável pela condução das coisas do lar. As diferença de 10 para 1, conforme dados até aqui estabelecidos, está fixada exatamente no ponto sob o qual a tensão emocional sofrida pelo homem para solução de todos os membros da familia é extremamente forte. Trabalho, saúde, alimentação, educação, moradia, segurança e principalmente a condução dos filhos na fase preparatória a vida adulta.

Do livro Alcoolismo e a Vida em Sociedade. Autor Nelson Martins - Editora Komedi - 2006