domingo, 2 de maio de 2010

Alcoolismo na mulher. Período de gravidez - Parte 2

Por si só essas atribuições exigem plenamente um melhor preparo psicológico, sem o qual, muitas vezes a vulnerabilidade do homem estará exposta a sérias ameaças de instabilidades emocionais. Muito embora essa aparente disparidade de atribuições do casal seja explicada pela sociologia, a sensibilidade, segundo alguns, talvez não possa ser muito exteriorizada em função também de questões psíquicas e orgânicas. Nesse último caso, sua aceitação ao álcool é muito restrita -razão dos dados estatísticos. Ressalvando - se ainda outras condições inerentes ao organismo feminino, uma mulher poderá se tornar dependente do álcool em 10 anos de uso sucesivo da bebida, enquanto que o homem alcançará o chamado " fundo do poço"em 13 ou 15 anos de ingestão alcoólica, em razão de sua maior tolerência
etílica e sua resistência física.
Na mulher grávida habituada ao uso da bebida alcoólica, mesmo de forma moderada, no processo de alimentação intrauterino do feto, a incidência do álcool se estenderá ao futuro ser, via cordão umbelical. Após o parto, evidentemente, dar-se-ão os períodos de abstinência do bebê. Em alguns casos, pediatras observam, em seus primeiros atendimentos à criança, uma carência de alimentos do novo ser em razão da interrupção brusca do conteúdo do álcool. Vê-se, portanto, que muitas vezes a propensão ou predisposição ao alcoolismo tem sua origem na formação uterina.
Do livro Alcoolismo e a Vida em Sociedade. Autor, Nelson Martins - Editora Komedi -2006

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