quarta-feira, 17 de julho de 2013

A CORRUPÇÃO NO BRASIL AO LONGO DO TEMPO


Exceto em algumas regiões do mundo, é possível, por seu próprio passado, estabelecer a origem da corrupção política. No Brasil, a história revela que, mesmo antes de sua descoberta, alguns dos mandatários portugueses que para aqui viriam, já praticavam manobras escusas em suas ações políticas e  que viríamos a conhecer.
Um fato histórico de abuso do poder, consta dos anais de nossa República, relativo à realização da Primeira Guerra Mundial (1914 / 1918), na qual o Brasil tomou parte, embora há poucos meses que antecederam ao seu final. Daquele conflito, que, em uma análise proporcional às estatísticas, revelaram episódios muito mais hediondos, se comparados ao chamado holocausto da Segunda Guerra Mundial (1939 / 1945). 
A honestidade de propósitos da maioria dos “homens públicos”, em todos os tempos da chamada “Democracia” brasileira, independentemente de siglas partidárias, têm provado que a ambição pelo poder e consequentemente econômico, está acima de ideais. Para os brasileiros de bom senso, não deverá ser esquecido que o famigerado “mensalão” foi “inaugurado” na época, pelo Governador de Minas Gerais, Azeredo da Silveira, pertencente ao PSDB, o maior partido opositor do atual governo. Assim, como o dito popular “tanto no claro como no escuro, todos os gatos são pardos”. Ainda, parafraseando Jânio Quadros, “partidos políticos no Brasil são comparados às garrafas vazias, aonde só existam rótulos”
Terminada a Primeira Guerra Mundial, pelo estabelecido na Liga das Nações, a 08 de junho de 1919, os países “vencedores”, através de seus Diplomatas, viajaram a França, dirigiram-se ao Palácio de Versalhes, na Cidade do mesmo nome, para a assinatura e divisão da partilha, evidentemente, tomada dos países derrotados.
A comitiva brasileira em que o signatário seria o responsável do Governo foi composta de parentes, inclusive de crianças, acompanhados em viagem de navio, num total de 400 (quatrocentas) pessoas, conforme a Revista Veja, em publicação de 1983. Evidentemente, e conforme a praxe da época, tudo “a expensas do Tesouro Nacional”.
Naquele período, a Presidência do Brasil era exercida interinamente por Delfim Moreira, que substituía Rodrigues Alves, falecido antes da posse. Delfim Moreira foi substituído por Epitácio Pessoa.
Fonte dos registros políticos: Dicionário Enciclopédico Brasileiro. - Editora Globo – 1960

                                                               Nelson Martins.   17 de julho de 2013.

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