Para muitos interpretes de
Eclesiastes, a linhagem, o reinado de Jerusalém, a grande sabedoria e a riqueza
inigualável de Salomão, e, que se autodenominou “O Pregador”. Ao final do livro
há uma homenagem à sabedoria de Salomão e um sumário com a admoestação de se
“Temer a Deus e guardar os seus mandamentos”. Contudo, alguns estudiosos
acreditam que o tipo de linguagem hebraica utilizada no livro, bem como a visão
negativa a respeito dos governantes nele sugerida, indicam que a obra foi
escrita depois do tempo de Salomão. Esta foi então apresentada como um eco
legítimo da tradição Sapiencial, que tem em Salomão seu expoente máximo,
usando, portanto, o seu nome. É importante observar que Eclesiastes não é sumário
de outro ensino Sapiencial, mas uma afirmação desse ensino, que o aprofunda
enquanto acrescentado ao seu apelo geral.
Data e ocasião. Aqueles que consideram que o livro é proveniente de
um escritor posterior a Salomão, em geral, datam Eclesiastes após o exílio
Babilônico, ocorrido no sáculo VI cA. Se se admite que Salomão seja o seu
autor, o livro deve ser então datado a partir do século X aC.
(Vide capítulos 1 a 12)
Fonte: Bíblia
de Estudos de Genebra – Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil-
1999. (1.728 páginas).
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