A alimentação é deficiente e de
valor muito mais baixo que a média nacional, com déficit de 50% em calorias. Os
principais alimentos usados no sertão em época normal são: mandioca, milho,
carne de bode e de boi, feijão, batata, rapadura e café, o que significa
alimentação rica em proteínas, mas muito deficiente em vitaminas A, D e C e em
sais minerais. Além disso, há muita irregularidade na ingestão desses
alimentos, que não estão disponíveis todos os dias; 56% das crianças são
subnutridas o que torna o nordeste no maior índice de repetência escolar no
Brasil. Segundo dados da 10ª Região Militar (Fortaleza), 48% dos alistados
foram dispensados do Serviço Militar por baixa estatura, insuficiência de peso
e arcada dentária comprometida. Na época das secas a alimentação é alterada;
farinha, palmito, raízes, portanto tóxicas. A subnutrição propicia ampla
disseminação de esquistossomose, doença de Chagas, focos de peste, tracoma, malária
e filariose. Quanto ao saneamento
básico, o objetivo é elevar a oferta de
abastecimento de água a 78% da população urbana, no que tange a serviços de
esgotos sanitários.
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