terça-feira, 25 de novembro de 2014

Conc. sobre problemas brasileiros. Condições de saúde do nordestino

A alimentação é deficiente e de valor muito mais baixo que a média nacional, com déficit de 50% em calorias. Os principais alimentos usados no sertão em época normal são: mandioca, milho, carne de bode e de boi, feijão, batata, rapadura e café, o que significa alimentação rica em proteínas, mas muito deficiente em vitaminas A, D e C e em sais minerais. Além disso, há muita irregularidade na ingestão desses alimentos, que não estão disponíveis todos os dias; 56% das crianças são subnutridas o que torna o nordeste no maior índice de repetência escolar no Brasil. Segundo dados da 10ª Região Militar (Fortaleza), 48% dos alistados foram dispensados do Serviço Militar por baixa estatura, insuficiência de peso e arcada dentária comprometida. Na época das secas a alimentação é alterada; farinha, palmito, raízes, portanto tóxicas. A subnutrição propicia ampla disseminação de esquistossomose, doença de Chagas, focos de peste, tracoma, malária e filariose. Quanto ao  saneamento básico,  o objetivo é elevar a oferta de abastecimento de água a 78% da população urbana, no que tange a serviços de esgotos sanitários.

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