"De onde viemos, para que viemos e o que estamos realizando"? Independentemente da forma como cada pessoa define a origem de seu universo como Criação ou Evolução, ficar indiferente e isento de tudo o que está à sua volta e ainda perder o sentido do que aprende e, principalmente, não discernir entre o bem e o mal, é ignorar o sentido da pròpria existência.
Qualquer que seja a interpretação dada à Natureza, uma constatação jamais poderá ser negada: todos os seres e coisas tiveram suas funções definidas desde as origens para seu próprio desenvolvimento. Assim sendo, e independentemente do grau de discernimento das pessoas, existe desde o princípio uma Inteligência Superior determinante e causa primeira de todas as coisas.
As razões que causam a adicção alcoólica, comprovadas na vida prática em pelo menos 80% na somatória das probabilidades, estão ligadas aos principais fatores: propensão ou predisposição advindas de fators genéticos e impotência dos individuos para absorver golpes emocionais. Esses últimos estão intimamente ligados ao modelo do comportamento da sociedade. A incapacidade de cada indivíduo de reconhecer as dádivas do Criador, ou de outra Entidade, será no mínimo uma confissão de desinteresse, negando decisivamente tudo o que estiver ou não ao alcance de suas mãos.
Os desejos e vontades, atos de egoísmo etc. certamente têm causas e efeitos. As leis e a justiça estabelecidas pelos seres humanos estarão isentas de quaisquer crenças, cuja finalidade é julgar os efeitos, muito embora essses julgamentos não reflitam os desígnios e planos estabelecidos pelas Leis da Natureza.
Nelson Martins-Autor do livro ALcoolismo e a Vida em Sociedade - Editora Komedi - 2006.
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