sábado, 21 de março de 2015

GUERRA REVOLUCIONÁRIA.


Quando estudamos Guerra Revolucionária, verificamos em seus modos de atuação – atividades construtivas – sua infiltração em partidos políticos, câmaras e assembleias legislativas, poder judiciário, órgãos governamentais, sindicatos de classes, órgãos de divulgação, sistema educacional e forças armadas. Entre essas organizações, duas são preferidas: órgãos de divulgação e sistema educacional, pelo efeito em cadeia que proporcionam, na divulgação de ideologias para a conquista do poder. Daí a necessidade de se montar um sistema educacional baseado em conceitos cuidadosamente elaborados na educação e cultura. O materialismo, o agnosticismo, o marxismo e outras ideologias têm penetrado facilmente nos sistemas educacionais do Ocidente e produzido grande número de sociólogos de esquerda, que vêm inundando nossas escolas de trabalhos e livros que tentam encaminhar acultura e a educação para a linha onde o fator espírito não tem mais lugar. Na Constituição Pastoral “Sobre a Igreja no mundo de hoje”, no Concílio Vaticano II, lê-se: “387- Na verdade o progresso atual das ciências e da tecnologia, que em razão de seus métodos não conseguem atingir as profundezas das realidades, pode favorecer certo fenomenismo e agnosticismo, quando o método de pesquisa usado por essas disciplinas é indebitamente admitido como norma suprema na procura de toda a verdade. Existe ainda o perigo de o homem, confiando demasiadamente nas descobertas atuais, julgar que se basta a si mesmo, descuidando os valores mais altos”. Confrange pensar que muitos jovens – vindos dos países mais avançados receberem a ciência, a competência e a cultura, que os hão de tornar mais aptos para servir a prática - para servir a pátria - adquirem certamente uma formação de alta qualidade, mas, com frequência perdem ao mesmo tempo a estima dos valores espirituais que, muitas vezes, eram tidos como patrimônio precioso nas civilizações que os viram crescerem. Não podemos esquecer também das lições de Arnold Toinbee que conta terem recebido 19 das 21 que se extinguiram – civilizações vitimas da degradação moral, tais como Sodoma, Gomorra, Babilônia, Nínive, Roma  e Pompéia.

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