- Aos antepassados, pelo amor à terra onde viveram e repousam, pelo reconhecimento do patrimônio moral e intelectual que nos legaram e pela disposição de continuarmos sua obra, enriquecendo -a.
- Aos demais membros da sociedade contemporânea, por serem pessoas provenientes dos mesmos ascendentes, educadas nos mesmos costumes e unidas por laços de recordações comuns e interesses afins.
- Ao solo, por ser o sustentáculo dos monumentos que servem para nos comunicar a sensibilidade, as disposições de espírito, o nível técnico e científico, os grandes episódios históricos das gerações passadas, por ser a fonte de sustentação econômica por excelência das gerações atuais e por estar sempre permeável a receber as sementes dos monumentos que quisermos legar à posteridade, como testemunho eterno do nosso nível de cultura.
Esse conceito de civismo deve ser bem vivo dentro do brasileiro. O homem cívico sente, age e pensa como um elemento solidário da comunidade nacional, honestamente predisposto a trabalhar pelo progresso material, moral e intelectual do Brasil. O homem cívico tem espirito de iniciativa e responsabilidade, tem espírito de justiça, é ajustado às boas normas de convivência, pratica os preceitos éticos que regem o dever em todas as acepções, tem participação ativa nas atividades da vida comunitária, respeita as leis, é leal nas atitudes, trata com respeito a família, ama o trabalho e aproveita sadiamente o lazer.
Possui, enfim, todos os requisitos e sentimentos que dignificam o indivíduo na sociedade - na família, na escola, na profissão, na Igreja, na Pátria e na humanidade.
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