quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ALCOOLISMO. MISTICISMO / RELIGIÃO . 3 / 4

O uso contínuo de um clichê sobre o qual são debitados todos os resultados negativos no dia a dia da grande massa da população, é, na verdade, justificativa cômoda para os desmandos dos inconsequentes; tais aspectos negativos são causas da luxúria e da ambição desenfreadas pelas coisas materiais.
O comércio imoral praticado por alguns na venda de indulgências. é atualmente o refrão permanente das emergentes e das mais antigas denominações ditas religiosas. O "inimigo" está sempre à mão e serve na direção preferida, como amostra grátis para o "perdão de nossos pecados". Apesar de nossa vulnerabilidade e de nossos limites de moralidade, somos fiéis depositários do bem-estar de nossos semelhantes em razão de ser o homem, um animal de ordem superior. O espaço entre o "pecado e o perdão", é a válvula de escape que permanece sempre aberta e que propicia a oportunidade para que sejam geradas intrigas, maledicências, e outros problemas ocasionados pelo egoísmo, a raiz de todos os males, existente no seio da sociedade.
A brutal corrente da sonegação de impostos e tributos, é atualmente, o maior delito cometido pela maioria das chamadas "classes economicamente viáveis", e de expressivo número de praticantes religiosos, cuja doutrina, aniquila, entrava e prejudica a todos, inclusive aos seus próprios descendentes. O argumento: "o governo rouba". Em relação a um número expressivo dos que praticam e professam algum credo religioso, o escritor Reinaldo Arenas dedicou a seguinte frase: "A religião não deverá ser esquecida, pois então, os pecados perderiam a graça".

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