Muitas vezes me surpreendo imaginando quantas pessoas, até agora, fazem parte do universo dos seres humanos que gravitaram , gravitam e gravitarão em torno de minha existência. Todos os coadjuvantes que comigo contracenaram nestes pouco mais de 80 anos de existência, certamente serão co-responsáveis, direta ou indiretamente por minha contribuição à vida. Penso que, a formação de caráter de cada um de meus semelhantes, nada mais é que a resultante das observações feitas no quotidiano dos mesmos. De minha parte, fui "favorecido"pelas dificuldades econômicas de minha família, determinando o início da vida de trabalho aos 9 anos de idade, ocasião em que estava fora da escola de alfabetização há 18 meses. Assim, o compromisso com o senhor Armando, dono de um armazém próximo à minha casa, segundo o qual, eu teria de fazer entregas todas as manhãs a partir das 4,30horas. Isso propiciou-me o "crime do trabalho infantil" - como atualmente é chamado, de forma precocemente. Em verdade, minhas experiências práticas, começaram mais cedo, o que me permite aceitar e a tolerar certas condições de vida, condições essas rejeitadas por muitos.
Podemos optar por conhecer e louvar os dons, talentos, contribuições e boas obras de alguém, ou ficarmos cegos às características positivas e, instintivamente enxergar somente seus erros. Como você escolhe ver as pessoas em última análise, e definir sua opinião sobre o valor delas? Ver o melhor nos outros é reconhecer que Deus é o criador de todo o bem e o autor do amor e da aceitação.
"Conte a alguém o que você mais admira nele; e o elogie com honestidade, desinteressadamente".
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