domingo, 17 de janeiro de 2010

Apocalipse já / mega sena Parte 2

O desfile de absurdos continuou com um francês-Turner-em 1537, com previsões para os anos de 1544, 1801 e 1814. Em uma feliz definição do articulista da revista Veja sobre tais adivinhações, afirmou: “não se tem notícias de que alguém tenha errado tanto”. Em 1648, Sabatal Zevi, (judeu). Willian Whistow em 1736 (teólogo inglês). William Miller em 1843 (adventista). Em 1881, egiptólogos, também não ficaram de fora; refizeram os cálculos para 1936 e1953. Testemunhas de Jeová haviam previsto o grande final para 1874. Em 1939, ninguém fez previsão, pois, em março daquele ano, foi iniciada a 2ª. Guerra Mundial. Certamente aproveitaram para evitar mais uma revelação ridícula, achando que a guerra seria o fim do mundo, mas indubitavelmente, raciocinaram com medo da morte: “e agora?”. Em 1980, um “astrólogo” árabe preconizou um choque dos planetas Saturno e Júpiter. Errou até na configuração astronômica. Em 1982, nova previsão inserida no livro “O efeito Júpiter”. Outra vez, nada ocorreu. No ano de 1999, devido às novas profecias não acontecidas, a culpa foi atribuída a Nostradamus. Em 2000, os teóricos do Apocalipse previam o dia do Juízo Final para àquele ano. Como mais uma vez nada aconteceu, explicaram que, em verdade o fim do mundo, ocorreria 2033 anos depois do nascimento de Jesus Cristo.
Penso que, diante da atual fúria da natureza, desde as destruições provocadas pelas chuvas no Estado de Santa Catarina em novembro de 2008, o curso da vida e os acidentes naturais, tendem em aumentar em razão do histórico disciplinar de boa parte da população. Anos atrás, as autoridades sanitárias promoveram um aumento da seção transversal da calha de escoamento de águas do Rio Tietê, entre outras obras de saneamento no mesmo local. Após àquela providência tomada pelos poderes públicos há mais de cinco anos, incluindo a retificação e calçamento de suas margens, não foi suficientemente capaz de impedir novas enchentes, com a agravante de que os veículos trafegando nos dois sentidos fossem obrigados às inconvenientes e revoltantes manobras de retorno. Motivo: excesso de chuvas e, principalmente, grande incidência de lixo arrastado.
Tenho para comigo que, em qualquer lugar que o homem esteja sempre será possível abordar o dificílimo tema da educação. Pergunto: será a igreja o local ideal para pregar o asseio das famílias? Ou será no seio do lar? Penso que, boa parte do tempo empregado para misticismos, seria altamente cristã o ensinamento de noções de responsabilidade civil. Em verdade, o que tem sido demonstrado, é que, em boa parte dos lares, incluindo os assíduos seguidores de crenças espirituais, o índice de audiência de programas educativos da televisão, perde de longe para “outros” tipos de entretenimento.

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