sábado, 25 de setembro de 2010

Alcoolismo - Acidentes e outras consequencias - Parte 1

Vez ou outra se acentuam as campanhas governamentais contra o consumo da bebida alcoólica, principalmente em períodos de férias ou fins de semanas prolongados. Nem mesmo as disfarçadas advertências feitas no campo publicitário, principalmente na televisão, onde, contraditóriamente, o incentivo à consumação de cerveja é cada vez mais intenso, diminuem os índices de venda da bebida alcoólica. Os acidentes com mortes nas estradas são cada vez mais alarmantes. Em artigo estampado no jornal Folha de São Paulo, edição de 21 de fevereiro de 2001, entre outros dados, foi divulgado: "Uma em cada quatro mortes de jovens entre 15 e 29 anos na Europa Ocidental é provocada pelo abuso da bebida alcoólica, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, que acusa a indúdtria de bebidas de dirigir suas campanhas de mercado para os consumidores jovens". Outra pesquisa encomendada pelo Ministério dos Transportes em Brasília e publicada no jornal O Estado de São Paulo, realizada pelo Ibope entre os dias 2 e 9 de agosto do mesmo ano, destacou a seguinte manchete: " Caminhoneiro aponta o vilão da estrada: o álcool". Entre 10 itens das pesquisas, foram apontados os motivos principais dos acidentes, sendo que o dado que encabeça as origens das ocorrências refere-se á ingestão de bebida alcoólica em 63% dos casos. A citada edição é de 24 de agosto de 2001. Na sociedade, o hábito de ter à mão um copo torna-se uma prática cada vez mais arraigada. É praticamente impossível impossível duas pessoas manterem um diálogo informal sem que seja sugerida uma bebida alcoólica. O conteúdo desse recipiente parece não ser o mais importante. Em um devaneio do autor deste livro, poderia ser sugerido que a bebida alcoólica fosse substituida por refrigerantes. Certamente, os resultados seriam outros em todos os sentidos.

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