sábado, 12 de março de 2011

ALCOOLISMO - O PADRE e o MÉDICO - 3 / 3

Questiona René Descartes, nascido na França em 1596 : "Que caminho tem que percorrer o conhecimento para alcançar a Verdade? Do nada, virá nada" - argumenta Descartes. Dai deduz: "a causa não pode ter menos realidade ou perfeição que o efeito. Pois bem: encontro em mim a ideia de DEUS como a de um ser infinitamente perfeito. Eu mesmo sou finito e não posso ter produzido essa ideia. Só pode vir de uma força que contenha realmente toda a perfeição, ante a qual eu me apresento; isto é: DEUS tem que existir", sentenciou Descartes.
Na esteira dessa filisofia, resta-nos uma dúvida: poderemos argumentar sobre algo quando não vivemos ou não sentimos a autenticidade do problema, como tentaram fazer o padre e o médico?
Neste trabalho de provas testemunhais postas em pratica e vividas pela sociedade, quando há flagrante desobediência às regras básicas estabelecidas pelo Criador, cujos efeitos negativos são comprovados , pricipalmente pelas famílias desestruturadas? As fugas em busca de justificativas pelos desajustes no lar, estão evidenciadas nas clinicas de recuperação de jovens. Decepcionados com àqueles que deveriam dar-lhes o mínimo, e que se limitam a pagar quantias vultosas somente para prestar satisfação à sua consciência, muito embora, às vezes, a tranferência do código genético se faça presente na dependência alcoólica.
Os relatos sobre alcoolismo, baseados em pesquisas, estudos, consultas em documentos especializados, não serão suficientes, embora de grande valor, não fora a vivência autêntica dos problemas causados pela ingestão da bebida alcoólica.
"Existem sempre três opiniões: a sua, a minha e a correta". (Anônimo)
NelsonMartins -Autor do livro, Alcoolismo e a Vida em Sociedade.- Editora Komedi -2006

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