sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Maravilhosa História da Bíblia. - Fragmentos -5

A instituição da Bíblia Sagrada, era nos anos 1600, verdadeira obsessão para muitos povos. A maioria dos Teólogos e Filósofos era de opinião que até então, não havia uma Bíblia completa e que tivesse a condição de atender à todas as opiniões bem como às aspirações de cada indivíduo. Essa última condição, explica até aos dias atuais, as diferenças de interpretação e diversificação entre as muitas denominações religiosas. Determinadas teorias-dentro de um determinado foco - são motivos de discórdia entre membros, de uma mesma igreja.

Le Febvre, católico, iniciou uma série de traduções, seguidas pelos protestantes Olivetanos. Bertran, Carbin, Marolles entre outros, havendo invariávelmente pontos de discórdia. Essas divergências contribuiram para que as edições francesas nunca formassem uma sequência. Em 1611, King, James, Bibel, consideraram o trabalho dos protestantes Olivetanos, como "versão autorizada", a mais regular das escrituras, embora anteriormente, o Papa Xisto V, tenha ordenado uma edição revisada. Porém os Jesuítas intervieram com inúmeras objeções. O Papa Clemente VIII, mandou remodelar a edição, e conseguiu publicar como uma única versão premitida na Bíblia Católica, latina. Com isso os Jesuitas deram-se por satisfeitos. Dois protestantes ilustres, Olivianos e Piscator, reunidos em Hebron, em meados de 1638, terminaram a obra,adotando-a como a Bíblia dos Reformados. Na época, o povo continuou a ler a Bíblia de Lutero. Em 1864, o Papa IX a considera "uma epidemia da época". A Bíblia, para o pior criminoso, se adotada numa defesa processual, não poderia ser contestada por nenhum promotor ou advogado, e por nenhuma Lei.

Fonte: A Maravilhosa História da Bíblia. G.S.Wegener.- Enciclopédia Ibrasa-Instituição Brasileira de Difusão Cultural S/A. 1977.

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