domingo, 9 de agosto de 2009

Pai. Uma espécie quase em extinção.


“Pai, homem que gerou filhos, protetor da família, porta-voz e provedor do lar, responsável maior pelo sustento e educação de suas criaturas”. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa – 2009)

Uma das características da família dos tempos modernos tem no homem, o ser que foi designado pela Natureza para a perpetuação da espécie humana. Entretanto, grande parte é protagonista de uma lacuna da sociedade que amedronta cada vez mais a instituição familiar.
O número sempre maior de mães solteiras, notadamente de pré-adolescentes, e que, salvo exceção, deixarão parte de sua pós infância, para enfrentamento de uma vida para a qual não estão preparadas. Será possível atribuir à essa realidade influências nefastas, liberdade sem disciplina, modelos instituídos pelos órgãos de divulgação e de entretenimento, predominantemente determinados programas de televisão, aonde os recursos dos produtores se tornam cada mais escassos. A impotência educacional de parte de muitos chefes de famílias - cada vez mais enfraquecida – pela onda avassaladora de desonestidade e de falta de espiritualidade e, da velha comodidade segundo a qual “seja o que DEUS quiser”.
Louve-se a abnegação de muitos avós quando aparentemente, dois caminhos são sugeridos: o da verdadeira fraternidade, ou da velada confissão de reconhecimento de ter fracassado, até intencionalmente.
Satisfeitas as duas condições, restará à parte primordial do efeito gerado pala causa: como explicar a ausência da paternidade a um ser humano?
A própria Constituição Brasileira, estabelece a isenção do nome do pai, no registro de nascimento, muito confortável em um primeiro momento, mas que ficará de forma perene no ser humano.

“A paternidade é uma carreira que um belo dia nos foi imposta sem que ninguém tenha feito antes a menor pesquisa quanto à nossa idoneidade. Daí a razão de existirem tantos pais têm filhos e tão poucos filhos que têm pais” (Francis de Croisset)

Nelson Martins, no dia dos pais. 09 – 8- 0

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