domingo, 14 de fevereiro de 2010

RÁDIO NACIONAL de SÃO PAULO - Parte - 7

Na terça-feira, meu primeiro dia nas funções de Desenhista na Rádio Nacional, cheguei ao centro da cidade, ainda tentando me familiarizar com o trajeto para chegar ao meu novo local de trabalho. Caminhei pela Avenida Duque de Caxias até atingir a Rua Sebastião Pereira, em meu novo emprego. Na porta da Rádio Nacional, deparei-me com o senhor Nelson, a mesma pessoa que havia me recebido quando apresentei o anúncio do jornal. Dias após, soube que o senhor Nelson era funcionário da Polícia Civil de São Paulo.
Ao chegar ao local aonde fui recebido pela pessoa que havia me admitido, não havia ninguém naquele momento. Lembro-me que faltavam dez minutos para as nove horas. Cheguei até a mesa de aço que me havia sido mostrada pelo doutor Humberto. Coloquei na gaveta, minha pequena mala na qual trouxera meu almoço. Observei afixada na parede, uma relação a mim dirigida, com os itens do trabalho que deveria executar naquele dia. Do grande armário de aço, retirei alguns cartazes produzidos por meu antecessor. Pela escala feita por meu chefe, seria levado ao ar, à noite, um programa de auditório, cujo título era “Vai levando...”, produzido por Francisco Anízio. Não dei nenhuma importância para o nome do produtor daquele programa. Não imaginei que, futuramente, seria referente ao que foi considerado um dos maiores autores de programas cômicos de todos os tempos da televisão brasileira: Chico Anízio. Enquanto me concentrava na relação das tarefas a mim atribuídas, minha atenção foi chamada pelo enorme ruído das máquinas de datilografia vindo da sala ao lado. Naquele local eram produzidos os “scripts” (textos) de todas as falas proferidas aos microfones da emissora durante as programações. Entre a diversificação das vozes proferidas naquela sala, distingui a presença da pessoa por quem fui atendido quando me foi informada a localização da sala do Dr. Humberto. Soube chamar-se Mourão, excelente pessoa com quem me relacionaria no trabalho. Todas as salas eram separadas por paredes de madeira com altura aproximada de 2,5 metros. Daquele local, comecei a partilhar de um novo mundo de trabalho. Em minha vida particular era ouvinte da Rádio Nacional e da Rádio Gazeta, Assim, conhecia nominalmente vários participantes artísticos e que viriam a ser meus colegas de trabalho. Lamparina, um jovem rapaz de cor, 17 anos de idade, alto, era o secretário e participante do programa do não menos famoso radialista esportivo do Rio de Janeiro, Jayme Moreira Filho, apresentador do consagrado programa de calouros “A hora do pato” de grande audiência no horário dos domingos à noite. Badico, outrora famoso violinista cômico, que mudava a posição de seu instrumento enquanto executava uma peça musical. Perdera repentinamente a faculdade de audição; atuava também como datilógrafo. Terezinha, uma jovem senhora, exímia datilógrafa vencera um concurso de rapidez em suas funções profissionais, conseguindo a marca de 150 palavras por minuto, nas antigas máquinas Remington
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RÁDIO NACIONAL de SÃO PAULO - Parte 6

A crescente demanda comercial e o surgimento de novos cantores substituindo aos seresteiros que, acompanhados de seus violões percorriam as madrugadas nos arredores do Rio de Janeiro e São Paulo, realizando as serestas feitas por encomendas de apaixonados, que declaravam indiretamente por meio das músicas executadas debaixo das janelas das casas de suas amadas. Daquela forma de apelo sentimental, os apaixonados surgiam dentre os seresteiros como forma de se identificarem como autores das declarações.
Criaram-se os livretos com as letras das recentes músicas, estabelecendo-se assim uma nova febre popular: “A modinha” como as editoras denominaram os livretos; passou a ser também um novo “filão de ouro” para seus autores, que ofereciam os enredos das músicas que passaram a ser sucesso, pois, as letras - de cunho romântico - propiciavam a possibilidade da divulgação dos temas musicais da época. Semanalmente, as bancas de jornal sofriam o assédio dos apaixonados de músicas, ávidos de seu conteúdo.
No âmbito da recente televisão inaugurada por Assis Chateaubriand, em São Paulo, em meados de 1950, proprietário dos jornais e emissoras dos Diários Associados, um fato curioso foi a falta de aparelhos de televisão para que o público tomasse conhecimento do que seria um programa televisivo; ou seja; havia o recurso técnico sem contudo, a possibilidade de conhecimento por parte do público ansioso por conhecê-lo. O que fez Chateaubriand? Importou dos Estados Unidos, em regime “urgentíssimo”, vinte aparelhos de televisão e os distribuiu em vários pontos centrais públicos da capital paulista. Assim, a população passou a ter conhecimento da nova forma de entretenimento em caráter experimental. Após algum tempo, surgiram quase que simultaneamente, a TV Rio, e a TV Paulista, além da pioneira TV Tupy, de Assis Chateaubriand. É importante frizar que, por determinado período, os primeiros canais exibiam filmes,com péssima qualidade de imagem, produzidos nos Estados Unidos, que passaram a ser chamados de “programas enlatados”.
Em 1954, surgiu com respeitável aporte financeiro, a Organização Victor Costa, com matriz no Rio de Janeiro. Passei a pertencer àquela empresa em dezembro de1955, para atuar como Desenhista, no Departamento de Divulgação, vista como a “menina dos olhos da organização”, pois, tudo ao que se relacionasse à Organização Victor Costa, notadamente em São Paulo, passava pelas mãos da pessoa por quem fui admitido, Dr. Humberto de Campos Filho, o herdeiro mais velho do famoso poeta maranhense, Humberto de Campos, conhecido também por ser considerado importante médium espírita.


sábado, 13 de fevereiro de 2010

RÁDIO NACIONAL DE SÁO PAULO - Parte 5

A sequência dos quatro últimos blogs relativos à Rádio Nacional de São Paulo, nada teria em importância, não fora os aspectos inteiramente pessoais e profissionais de minha atividade de trabalho. Em “Registros da Vida”, relato de âmbito familiar que elaboro desde 14 de dezembro de 2007, até 04 de outubro de 2008, ainda a ser concluído, registrei com ênfase em algumas páginas, minha tendência inata para execução de desenhos de letras e motivos publicitários (capas de discos musicais e de livros, cartazes, mostruários comerciais,etc.)
Logo após ter contraído matrimônio, matriculei-me em uma escola citada no blog anterior, cujo professor, Vasco Zan, de saudosa memória, um dos melhores desenhistas de publicidade do Estado de São Paulo, entre os melhores do país. A prova de minha escolha para iniciar minha atividade, foi, de certa maneira, extremamente arriscada, em termos de responsabilidade com minha vida de recém-casado, e que ao me decidir, residia em uma casa de aluguel, com meu primeiro filho de dois meses de idade. Todavia, sou apologista do princípio, segundo o qual, “é melhor ter para onde ir sem ter meios, do que ter meios sem ter para onde ir”. Acreditei em minha decisão. Sem saber, passei a pertencer a uma organização de grande prestígio nacional na área de entretenimento por meio de rádio e televisão, muito embora com modesto salário. A Rádio Nacional, uma das mais prestigiadas do país, pois, seu quadro artístico, era considerado o de maior expressão. Convém citar que, a onda de progresso advinda com a implantação de programas de radiodifusão, ocorrida a partir de 1922, ocasião em que às poucas retransmissoras existentes, restritas em alguns estados, pontificando Rio de Janeiro e São Paulo. Suas instalações limitavam-se a pequenas salas alugadas nos centros comerciais, e eram dotadas de uma simples mesa de locução, um técnico de som, quase sempre empenhado em colocar os pesados discos musicais de dez polegadas (25 centímetros de diâmetro), além de operar na radiofonia, e um locutor comercial.
Lentamente, os primeiros programas feitos por duas ou mais pessoas postadas defronte a um único microfone, interagindo-se em um mesmo tema, certamente originando as rádios novelas. Um dos primeiros programas cômicos de renome nacional foi sem dúvida, “À cadeira do barbeiro” criado por Manoel da Nóbrega, e com a participação do não menos famoso Aluísio Silva Araújo que, no conteúdo artístico do tema, representava o “freguês do salão”, que dialogava com o “barbeiro” Manoel da Nóbrega, acerca dos acontecimentos políticos da época. Devo acrescentar que, ao ser admitido na Rádio Nacional, tornei-me grande amigo de Manoel da Nóbrega, entre outros, e cujos nomes relatarei na publicação do próximo blog
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

RÁDIO NACIONAL de SÃO PAULO - 4

Ao alcançar o alto da escada, observei que em uma sala havia um senhor escrevendo em uma máquina de datilografia. Fui informado da secão do doutor Humberto. Ao bater em sua porta, ouvi: “pode entrar”. Estava defronte a um senhor sentado à sua mesa de trabalho, a quem me apresentei, exibindo o anúncio pelo qual era solicitado um Desenhista de Publicidade.
Com seu grave sotaque de carioca, pediu que me sentasse Iniciei dizendo que havia me formado recentemente em desenho de propagando, e que ainda estava exercendo minha antiga profissão de entalhador de moveis. Notei suas entradas na testa, bigode aparado e pele relativamente morena. Levantando-se, observei ter em torno de 1,90 metros de altura. Trajava-se elegantemente, usando vistosa gravata. Pediu-me que o acompanhasse até a sala ao lado, separada por uma parede de madeira, e que a passagem era feita por uma abertura sem porta. Ficamos de fronte a um grande armário de aço, no qual eram guardados vários cartazes coloridos, rolos de papeis para desenhos, tintas e outros materiais com os quais já estava familiarizado na Escola Brasileira de Desenho Arquitetônico e de Publicidade. Notei que, enquanto conversávamos, formamos certa empatia. Recebi instruções sobre minhas funções e que dentre as quais, eu deveria seguir uma Ordem de Serviços, inclusive colocar no saguão de entrada da rádio, os cartazes coloridos conforme a programação diária da emissora.
Voltamos para a sua mesa; informou-me do salário que receberia, dizendo-me também que meu horário de trabalho seria das 9 às 12, e das 14 às 17h. Notei que o ganho mensal era um pouco menor do que recebia na oficina do Paulo Pires. Senti certa apreensão, pois, além de passar a ganhar menos, teria despesas de transporte coletivo, e levar almoço de casa.
Entretanto, vislumbrava uma nova fase profissional, para a qual freqüentei um curso de 1 ano. Ao receber a informação que deveria iniciar minhas funções o mais rápido possível, solicitei permissão para que fosse trabalhar na terça-feira, pois, na segunda, teria de informar minha saída do emprego com o qual até então estava compromissado. Fui informado também que trabalharia sob a orientação de Dalmo Pessoa, um experiente desenhista que exercia suas funções após as 14 h.
Ao me retirar, passei de volta pelo corredor lateral do auditório da rádio; detive-me por alguns instantes observando um cantor que terminava seu número musical, sob os aplausos do público. Naquele instante, ocorreu-me a ideia de que passaria por ali todos os dias. Afinal, permaneceria trabalhando naquela empresa por mais de dois anos
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Peculiaridades da língua portuguesa - 26

Apologia = discurso ou texto em que se defende uma ação ou ideia. Adverso = que se apresenta em oposição. Assediar = estabelecer cerco para impor sujeição. Arresto = medida preventiva que consiste na aprensão judicial de bens. Arrulhar = som de pombos. Amenidade = estado ou caráter que é aprazível. Balbuciar = pronunciar imperfeitamente, com hesitação. Caatinga = vegetação típica do nordeste. Côvado = medida de comprimento equivalente a 66 centímetros. Denigrir = diminuir a pureza, o valor, manchar. Deprimir = provocar o rebaixamento, abatimento, diminuir. Debruar = pôr fita de contorno para proteger a margem. Fórceps = instrumento cirúrgico de dois ramos articulados, para extração de fetos do útero. Gransnido = rungido áspero do ranger de algo. Grifada = compor texto em grifo para realce de uma palavra. Insolente = desrespeito em relação no que diz, atrevido. Juazeiro = árvore nativa que produz juá. Lauda = cada lado de uma folha de papel. Leira = sulco aberto na terra para depositar sementes. Lacônico = que se exprime por poucas palavras, conciso, sucinto, breve. Melancólico = dado à tristeza, sombrio. Magnta = indivíduo poderoso, muito rico, influente. Ordinariamente = qualidade do que é ordinário, grosseiro. Prolatada = pronunciar sentença, promulgar, proferir. Permeada = fazer passar pelo meio, intercalar. Parvo = indivíduo tolo, pouco inteligente, apoucado. Quinquilharia = de pouco ou nenhum valor, bugiganga. Sussurrar = murmurar, dizer em voz baixa, cochichar. Testamentário = herdeiro por testamento. Unilateral = disposto de um só lado, parcial, obrigação de uma das partes. Vaticinar= predizer o futuro, fazer adivinhação.

Alcoolismo - A sexologia no matrimônio - Parte final

São infindáveis as formas de degeneração do casamento. Em um passo anterior, privar o esposo da aproximação amorosa como sinal de advertência – que nunca surtirá efeito – é demonstração de falta de maturidade da acentuada maioria das esposas, em relação ao que seja o alcoolismo. Entre tantas possíveis tentativas de chantagem de parte de muitas mulheres, a de privar deliberadamente o esposo da prática do sexo é, comprovadamente, a menos eficaz, em razão de se estabelecer a escolha de satisfação orgânica entre o sexo e a bebida. Como é fácil deduzir, a opção pela bebida irá prevalecer.
Quando o dependente ainda tem uma reserva de apetite sexual, passa a manter relacionamento fora de seu lar, como antes nunca houvera feito. Assim, encontra a solução de seu problema no adultério. Certamente, sua aparência e sua higiene o colocarão em condições desfavoráveis em seus novos caminhos, contraindo moléstias de toda ordem, inclusive a mortal AIDS.
Num eventual retorno ao lar, essas enfermidades serão transferidas para sua própria esposa. Essas passagens tristes na vida de pessoas despreparadas poderiam ser evitadas com maior conhecimento do que seja verdadeiramente o livre-arbítrio, deixado pelo Criador.
Como será uma posição inversa, onde a dependência alcoólica afeta a esposa? E se ambos os cônjuges forem compulsivos à bebida? O leque de probabilidades oferece as mais curiosas e tristes ocorrências. Militantes da área da Jurisprudência da Família atestam em registros processuais, a prática de maridos alcoólatras de trazerem mulheres estranhas para seu próprio leito conjugal.
O submundo criado por algumas camadas da sociedade, não estabelece limites para a imoralidade. Maridos alcoólatras “alugam” a mãe de seus próprios filhos, na presença dos mesmos, com a finalidade de obter vantagens financeiras.
Certamente, haverá a face totalmente oposta às misérias do mundo. Em 1994, uma película cinematográfica “Quando um homem ama uma mulher”, retratou a história de um casal em que a esposa torna-se dependente da bebida alcoólica. Nessa oportunidade, nem mesmo os tentáculos do alcoolismo conseguem abater os sentimentos e a afetividade do marido. Assim, nada resiste ao amor recíproco, que tudo supera e a tudo renova.
Do livro Alcoolismo e a Vida em Sociedade - Autor: Nelson Martins - Edit. Komedi- 2006

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Alcoolismo - A sexologia no matrimônio - Parte 1

A bebida alcoólica não possui nenhum teor vitamínico. Muito embora algumas essências de frutas sejam adicionadas, compondo assim as chamadas “batidas especiais”, em nada alteram ou neutralizam seu princípio ativo: o álcool.
A reposição das energias gastas naturalmente pelo organismo humano só será feita efetivamente por meio de refeições naturais. Esse desgaste é evidente, observando-se a importância do café da manhã, pois enquanto dormimos consumimos energia com o funcionamento do aparelho respiratório, impondo assim a prática do desjejum.
A bebida alcoólica provoca no dependente a rejeição dos alimentos em razão da diminuição gradativa no funcionamento dos órgãos vitais da alimentação e digestão nesse processo. É evidente que o organismo se ressente dos alimentos em quaisquer circunstâncias. No alcoólatra, a aceitação da bebida é muito mais marcante do que a necessidade de uma refeição, por mais apetitosa que seja. Essa condição será cada vez mais evidente e a falta de vitaminas irá se acentuando. Com isso, o potencial energético do homem decresce gradativamente em todas as áreas de seu físico, debilitando o organismo com a perda da massa muscular, queda dos cabelos e dentes. Esses são alguns detalhes referentes à sua aparência física. Nessa avalanche de carências, o apetite sexual do homem começa a cair lenta, mas progressivamente.
Aumentando o quadro de acontecimentos negativos pelo uso contínuo da bebida alcoólica, a atividade amorosa do casal deixa de existir. A prática da relação sexual, outrora sublime, passa a ser o ápice de todas as crises. A total falta de higiene do esposo aumenta mais as tensões. Quando as insinuações dirigidas à esposa tornam-se acusações, fica declarada a guerra conjugal.
Levando-se em conta a natureza hormonal da esposa, cuja necessidade biológica em certa escala de padrões da mulher é primordial em seus sentimentos mais íntimos, podem-se visualizar dois caminhos: o de um tratamento médico para inibir em parte sua natureza, ou o adultério.

Do livro alcoolismo e a vida em sociedade. Autor Nelson Martins - Editora Komedi - 2006


O DILÚVIO - Última parte

Conforme definições científicas do Pastor Adauto Lourenço, gravadas em um CD, com duração de seis horas, dentro das quais em um período de mais de 50 minutos, assim definiu cientificamente a ocorrência do dilúvio: em determinadas fases das reações químicas dos componentes internos da Terra, que sempre foram responsáveis pelas erupções vulcânicas, maremotos, tufões, ciclones, nevascas, chuvas intensas e tempestades de areia, todas consideradas como cataclísmicos. Em um período desconhecido, um fortíssimo aumento de pressão interna nos elementos da Terra, ocasionou enormes rachaduras na face exterior de nosso planeta, expelindo em um intervalo de tempo, também desconhecido, quantidade imensurável de água, provocando uma camada líquida, estimada em 20 quilômetros de espessura, pela qual, toda a superfície da Terra ficou envolvida. À medida que a despressurização interna da água foi diminuindo, a camada foi se esparramando e, se acomodando nos espaços naturais de nosso Planeta, configurando assim os oceanos, rios, lagos, montanhas, geleiras, os grandes e profundos vales, destacando-se o “canyom”, no Estado do Arizona, citado na parte 1.
Além dos cataclismos ocasionados pelas reações químicas, é também importante citar os maus tratos praticados à natureza desde o advento do homem. Desmatamentos, incêndios florestais, extração indevida de determinadas riquezas naturais, extinção da fauna e de espécies marinhas.


Certamente, alguns termos foram convenientemente “criados” desde o desconhecido início da prátrica do misticismo, dentre os quais, apocalipse, inferno, diabo, demônio, pecado, tentação, destino, salvação, etc., e muitas outras palavras favoráveis aos que professam o “fim dos tempos”. Usam como ponto de apoio e justificativas vâns, um forte recurso para os leigos, o que consideram o mais assustador para os ouvintes: o Dilúvio. Talvez para um grande número de pessoas de todas as crenças, é o mais “difícil” fenômeno de ser explicado devidamente, por preguiça mental, ou e por conveniência, criando temores aos menos esclarecidos, e favorecendo assim a busca desenfreada de muitos, em direção ao enriquecimento, sempre usando o rótulo da religiosidade.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O DILÚVIO - Parte 2

Contrariamente ao que se propala, principalmente no seio de algumas denominações religiosas, que usam os argumentos relativos às catástrofes climáticas dos últimos tempos, como cumprimento das “profecias”, no sentido de justificar ameaças feitas aos seus adeptos, com a finalidade de fazer prevalecer seus propósitos, nem sempre honestos. Uma prova da contradição ao que anunciam, o Brasil é hoje candidato ao título de maior produtor de petróleo do mundo. Prova disso, é a recente descoberta de grandes jazidas desse combustível, sob a camada se sal existente no mar.
Os elementos químicos contidos no interior de nosso planeta são inesgotáveis. (Leia o livro “A Terra”, do autor R.Argentiere – Coleção Ciência e Divulgação-Edições Pincar – SP. 1957.
Na referida publicação, observa-se em uma tabela de informações técnicas, a descrição de 172 elementos químicos, e 101 codificações referentes ao número atômico de cada elemento, sobre as suas propriedades químicas, disponíveis ao ser humano. Convém atentar para o fato referente à época dessa publicação. Certamente, a cada período de descobertas da Ciência, novos dados que beneficiem à natureza, estarão sendo acrescentados, e disponíveis ao ser humano.
Tomemos como simples exemplo, o que ocorre com a água: sabemos desde os primeiros dias de nossa escola, que a água é composta por moléculas de hidrogênio e de oxigênio. O primeiro é essencial ao processo de combustão; o segundo é um dos mais inflamáveis dentre os tipos de gases. Será por acaso que, da combinação de oxigênio (combustível) e do hidrogênio (inflamável) quando adicionados, obtém-se um terceiro componente capaz de apagar um incêndio? Teríamos condições de avaliarmos a descomunal quantidade de água dos oceanos, em metros cúbicos? (Leia o livro “A ciência moderna e as Escrituras Sagradas”, do autor, Dr.Henry M. Morris – Editora Presbiteriana – 1950 – SP).

A análise sobre o dilúvio, segundo o pastor e cientista Adauto Lourenço, o fenômeno citado no Livro de Gênesis, sempre foi considerado como uma enorme camada de água formada por chuvas torrenciais sobre a face da Terra (?). Tal informação observada de uma simples análise lógica, suscitaria dúvidas ao mais leigo dos seres humanos que tivessem a simples lembrança de que a “a terra é redonda” e que, qualquer porção de água despejada sobre sua superfície, tenderia a se precipitar para um nível mais baixo, segundo a Lei da Gravidade. (No Livro de Gênesis, “foram chuvas torrenciais de 40 dias e 40 noites seguidos”). Entretanto, para a maioria de adeptos de inúmeras instituições religiosas, “está na Bíblia e não se discute mais”.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O DILÚVIO - Parte 1

O dilúvio, segundo o Livro de Gênesis, inundação ocorrida por chuvas torrenciais durante 40 dias e 40 noites. Sua historicidade é apoiada pela tradição de povos hindus, iranianos e gregos entre outros, A universalidade geográfica aceitou essa hipótese até o século XVII, mas encontra poucos defensores. Militam contra ela poucas razões de ordem científica e interpretativa. A Bíblia parece limitar o desastre aos descendentes de Caim e de Set.
(Trecho extraído do Dicionário Ilustrado da Editora Globo – 1960)

A comunidade científica mundial, baseada em informações da própria Bíblia, questiona os aspectos físicos referentes às dimensões da arca construída por Noé: comprimento, 300 côvados; largura, 50 côvados; altura, 30 côvados, equivalentes a 180 metros, 30 metros e 18 metros, respectivamente; cada côvado equivale a 0,66 metros, ou, a 66 centímetros.
Evidentemente, um compartimento com aquelas dimensões, não disporia de espaço para acomodar um casal de cada espécie de aves e de animais. Um dado atribuído à determinada corrente evangélica, justifica que, as dimensões microscópicas dos casais, tornaria possível aquela versão, embora contrarie o verso 6 do capítulo 8 do Livro de Gênesis.
Além do que, seria impossível a permanência de Noé e de sua família na arca, durante 40 dias e 40 noites naquele espaço físico, sem água e alimentos, e ainda não se considerar a questão referente ao excesso de detritos e de excrementos.

Alguns aspectos de ordem lógica e científica deverão ser considerados: 1- A conformação externa do Planeta Terra, vista por satélites, atesta sua curvatura, configurando assim um contorno esférico, tal qual aprendemos a visualizar desde os primórdios de nossa vida escolar.
2- Considerando-se que, nenhuma parte da Terra é plana, excluindo-se a área restrita a algumas regiões desérticas, não poderá haver uma porção de água com uma massa líquida de 3,5 metros de altura, estacionada para que a arca permanecesse flutuando durante 40 dias e 40 noites, conforme citação do verso 20 do capítulo 7 do Livro de Gênesis. Assim, os “autores” da Bíblia se esqueceram de que, no futuro, a própria ciência estabelecida pelo Criador, ofereceria às suas criaturas, entre outras coisas, a evidência da profundidade de 1650 metros, no canyom no Estado do Arizona, nos Estados Unidos.Compare-se essa profundidade física, aos 3,5 metros da altura da camada de água.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Peculiaridades da Língua Portuguesa - 25

Ambíguo = propriedade de várias unidades linguísticas. Altruismo = tendência que insita o ser humano à preocupação com o outro. Apocalípse = que evoca o fim dos tempos; catastrófico. Bizarro = o que se traja com garbo e elegância. Barganha = transferência mútua de coisas de pouco valor. Codicilo = escrito particular de última vontade. Coxo = relativo a quem tem dificuldade para andar. Donzela = título que recebiam as filhas dos nobres antes de se casarem. Despotismo = poder isolado de um governo, tirano. Esfoliar = separar em camadas. Espoliar = desapoderar alguém por meios ilegítimos. Espólio = conjunto de bens deixados por alguém antes de morrer. Estupendo = que causa admiração, admirádel, extraordinário. Empatia = capacidade de se identificar com outra pessoa. Engambelar = induzir a engano, promessa. Esquálido = que aparenta desnutrição, magro, macilento. Enternecer = tornar amoroso, abrandar, suavisar. Flatulência = emissão de gases pelo ânus. Genealogia = estudo que estabelece a orígem de um indivíduo. Indulgência = disposição para perdoar culpas ou erros. Implacável = incapaz de perdoar, infexível. Logos = conjunto harmônico de leis que comandam o universo. Lúgubre= relativo à morte, funeral, que inspira pavor. Mantra = mística da cultura indiana. Metáfora = palavra que designa outra, ou qualidade semelhante. Megera = mulher de temperamento que se enraivesse, denaturada. Matriarca = mulher que governa uma família. Matuto = indivíduo que vive no campo, rústico. Nepotismo = favoritismo para com os parentes no poder público. Ousar = arriscar-se com audácia, atrever-se. Parco = minguado, escasso. Proferir = dizer em voz alta. Patriarca = pessoa mais velha que se respeita, líder da família. Peita = presente oferecido como suborno. Rabujo = externar mau humor, resmungar. Rombóide = figura geométrica plana. Sebe = cerca de plantas ou arbustos para proteção de vinhas. Subjetivo = que pertence ao sujeito pensante de um indivíduo. Tâmeis = fruto da tamareira, tamarindo. Virgindade = atributo de quem é virgem, que não teve relação sexual.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Peculiaridades da língua portuguesa - 24

Aramáico = língua falada na antiga Síria e na Mesopotâmia. Apreço = estima consideração. Apologética = defesa de que a fé pode ser comprovada pela razão. Afeição = ligação afetiva, sentimento amoroso. Ciclópico = sobre-humano,titânico, extraordinário. Definhar = tornar- se gradativamente fraco, magro. Determinismo = princípio segundo o qual,tudo no universo está submetido às leis naturais. Emissor = instituição bancária que emite crédito, papel-moeda. Eirado = terraço cobertura, espaço. Hebráico = relativo aos hebreus. Hebreus = povo cuja historia está relatada no Velho Testamento. Interlocutor = cada uma das pessoas que participam de uma conversa. Literal = o que é produzido exatamente palavra por palavra. Massoreta = doutor judeu incumbido do massorá. Massorá = conjunto de comentários críticos feito em orações gramaticais bíblicas. Onisciênte = que tem saber absoluto, conhecimento infinito das coisas. Poesia = arte de compor em versos, providos ou não de rimas. Prosa = expressão natural da língua escrita ou falada. Prolixo = que usa palavras em demasia para falar ou escrever. Pentateuco = coleção dos cinco primeiros livros do Velho Testamento. Pranto = ato de chorar, lastimar, queixar, lamentar. Querelando = o que promove ação criminal contra alguém. Querelado = aquele contra quem é formulada uma queixa crime. Reflexivo = que tem poder de reflexão, que reflete antes de falar ou agir. Roçar = abrir caminho no matagal, tocar levemente. Semita = relativo aos hebreus, assírios,aramáicos, fenícios e árabes. Samaritano = que é de Samaria, região da Palestina. Siríaco = antiga língua semita. Transliteração = escrever com sistema de caracteres. Virginal = concernente à castidade, que não tem pecado, puro.

Apocalipse / já - mega sena - Parte 4 - Final

A avalanche de desastres da natureza que ultimamente vem ocorrendo, é por enquanto, uma branda resposta aos desmandos cometidos por muitos seres humanos, em que pese os esforços de uns poucos, cujo número se torna cada vez menor e impotente.
Em determinado país da América Central, observa-se presentemente que, a vida de muitos seres humanos nada tem a ver com a sagrada obra do Criador. As cenas exibidas ao mundo todo, atestam a indiferença pela existência humana. A catástrofe ocasionada pelo terremoto no Haiti, cuja capital tem 2 milhões de pessoas está praticamente destruída . Em verdade, esse fato - como sabemos - nada tem a ver com as questões ambientais. O que causa indignação é o fato relativo ao desequilíbrio econômico, cada vez mais acentuado no seio da sociedade. Há dias, participando de um mutirão internacional, o governo brasileiro doou 15 milhões de dólares ao Haiti, que convertidos em moeda brasileira, resultam em uma importância de pouco mais de 26 milhões de reais. Nesse ponto, enfatizo a desordem e o desequilíbrio monetário que, a bem da verdade, nada poderá ser feito no sentido prático dentro do sistema capitalista em que vivemos. O objetivo deste blog, é demonstrar a desproporção da importância em dinheiro disponível em mãos de duas pessoas que, recentemente foram ganhadoras do último sorteio da mega sena. Conforme anunciado, um morador de São Paulo tem em seu bolso - para pesadelo de muitos - a quantia de 72 milhões de reais, advinda de uma “estafante batalha”, travada semanalmente em filas de casas lotéricas, e em cujos locais, o lema mais importante na vida é deitar pobre e acordar rico. Essa premiação equivale a quase três vezes do que o tesouro nacional enviou ao Haiti. Assim, repetindo o raciocínio, um só individuo possue o triplo do que na prática, dois milhões de pessoas receberão para reconstruir suas vidas e parte de seu país.
Sou diametralmente oposto ao sistema, no qual, milhares de pessoas tiram de seus bolsos algo para que seja colocado no bolso de um só indivíduo. Lamentavelmente, são coisas de uma sociedade predominantemente religiosa, mas ambiciosa, materialista, uzurária e individualista
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Apocalipse já / mega sena Parte 3

A maioria dos escritos bíblicos, são propícios para que, em qualquer localidade, notadamente em redutos de extrema pobreza, satisfaça a voracidade pela qual, determinados indivíduos possam se valer das dificuldades de pessoas em busca de alívio material e espiritual. Nessas circunstâncias, aventureiros se intitulam como bispos, bispas, pastores e pastoras, banalizando cada vez mais a obra do Criador. A cobrança dos chamados dízimos (10%) dos ganhos de uma família, propiciam em pouco tempo, para os mais ousados exploradores da crença popular, uma vida de determinados privilégios. Em determinados questionamentos que tenho feito às pessoas intituladas “mensageiros da palavra”, principalmente os de estômagos alimentados, tais respostas são sempre obtidas de preceitos bíblicos. Em uma avenida de uma cidade do interior de São Paulo, em uma busca que fiz, observei em uma distância aproximada de 800 metros, a existência de sete núcleos religiosos, com as mais variadas e exóticas denominações. Nos anos 50, um membro de uma determinada igreja evangélica, foi excluído de sua congregação por estar, distraída e curiosamente, observando uma cena na televisão, no interior de uma padaria. Motivo: estava “prestigiando uma obra do demônio”. Por pertencer àquela igreja, fui testemunha ocular daquele episódio ocorrido na época do lançamento em São Paulo, da TV Tupy. Paradoxalmente, nos tempos atuais, em algumas igrejas evangélicas, são feitos incisivos convites para que os adeptos assistam a determinados programas de pregação, pois, o império econômico de várias seitas religiosas, deve prosperar sempre. É lamentável, que o exército cada vez maior de pessoas carentes do mínimo das necessidades primárias, se submeta a determinada pressão e subordinação, postas em prática por pseudos “lideres espirituais”.



domingo, 17 de janeiro de 2010

Apocalipse já / mega sena Parte 2

O desfile de absurdos continuou com um francês-Turner-em 1537, com previsões para os anos de 1544, 1801 e 1814. Em uma feliz definição do articulista da revista Veja sobre tais adivinhações, afirmou: “não se tem notícias de que alguém tenha errado tanto”. Em 1648, Sabatal Zevi, (judeu). Willian Whistow em 1736 (teólogo inglês). William Miller em 1843 (adventista). Em 1881, egiptólogos, também não ficaram de fora; refizeram os cálculos para 1936 e1953. Testemunhas de Jeová haviam previsto o grande final para 1874. Em 1939, ninguém fez previsão, pois, em março daquele ano, foi iniciada a 2ª. Guerra Mundial. Certamente aproveitaram para evitar mais uma revelação ridícula, achando que a guerra seria o fim do mundo, mas indubitavelmente, raciocinaram com medo da morte: “e agora?”. Em 1980, um “astrólogo” árabe preconizou um choque dos planetas Saturno e Júpiter. Errou até na configuração astronômica. Em 1982, nova previsão inserida no livro “O efeito Júpiter”. Outra vez, nada ocorreu. No ano de 1999, devido às novas profecias não acontecidas, a culpa foi atribuída a Nostradamus. Em 2000, os teóricos do Apocalipse previam o dia do Juízo Final para àquele ano. Como mais uma vez nada aconteceu, explicaram que, em verdade o fim do mundo, ocorreria 2033 anos depois do nascimento de Jesus Cristo.
Penso que, diante da atual fúria da natureza, desde as destruições provocadas pelas chuvas no Estado de Santa Catarina em novembro de 2008, o curso da vida e os acidentes naturais, tendem em aumentar em razão do histórico disciplinar de boa parte da população. Anos atrás, as autoridades sanitárias promoveram um aumento da seção transversal da calha de escoamento de águas do Rio Tietê, entre outras obras de saneamento no mesmo local. Após àquela providência tomada pelos poderes públicos há mais de cinco anos, incluindo a retificação e calçamento de suas margens, não foi suficientemente capaz de impedir novas enchentes, com a agravante de que os veículos trafegando nos dois sentidos fossem obrigados às inconvenientes e revoltantes manobras de retorno. Motivo: excesso de chuvas e, principalmente, grande incidência de lixo arrastado.
Tenho para comigo que, em qualquer lugar que o homem esteja sempre será possível abordar o dificílimo tema da educação. Pergunto: será a igreja o local ideal para pregar o asseio das famílias? Ou será no seio do lar? Penso que, boa parte do tempo empregado para misticismos, seria altamente cristã o ensinamento de noções de responsabilidade civil. Em verdade, o que tem sido demonstrado, é que, em boa parte dos lares, incluindo os assíduos seguidores de crenças espirituais, o índice de audiência de programas educativos da televisão, perde de longe para “outros” tipos de entretenimento.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Apocalípse Já / Mega Sena - Parte 1

Apocalipse, do grego “Apokalypis”, (Revelação), provavelmente escrito em 54 - 68 DC, durante o reino de Domiciano, 81- 96 DC. A maior parte dos estudiosos concorda que tenha sido escrito em torno de 95 DC, conforme a Bíblia de Estudo de Genebra - 1999. Existem dificuldades de interpretação entre os “Preteristas, os Futuristas, os Historicistas e os Idealistas”. As conclusões sobre a imagem do Apocalipse são multiformes e sujeitas às várias interpretações.
A intrigante reportagem da revista Veja - edição de 04 de novembro de 2009, sobre o Final dos Tempos, ou o Julgamento Final, o festival de misticismo - mal que sempre aflige o ser humano que busca determinadas explicações para tudo o que possa justificar as catástrofes naturais, na verdade a maioria delas, em razão dos desmandos e maus costumes praticados pelo homem.
Destacando algumas das citações da reportagem, no ano1000, os teóricos do Apocalipse, apregoaram que o “Juízo Final”, começaria mil anos após a chegada de Cristo. Em outra versão, os mesmos “adivinhadores” retificaram para 33 anos mais tarde, exatamente no ano da crucificação de Jesus Cristo. Em 1524, astrólogos previram que o final dos tempos começaria com monstruosa inundação em Londres, no dia 1°. de fevereiro. Naquele dia, nem chuviscou. A justificativa: erro de cálculo de 100 anos. Em 1533, Melchior, um “profeta” anabatista, previu que 1500 anos depois da morte de Cristo, o mundo seria transformado em chamas. Melchior foi preso e morreu na cadeia. O desfile de adivinhadores continuou
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Peculiaridades da língua portuguesa - 23

Abjeta = espécie de lava emitida em erupções vulcânicas. Abominável = odioso desprezivel. Agourento = superticioso. Burocracia = sistema de execução de atividade ineficiente. Calar = atingir o âmago, ou o íntimo de alguém. Clava = arma contundente para combate entre indígenas. Deematismo = referente à propria pessoa que está falando. Excêntrico = indivíduo que pensa e age de maneira diferente. Erudito = conhecedor de cultura variada. Esfincter = anel muscular que controla a saída das fezes. Fulgídio = fazer brilhar, resplandecer. Fugídio = habituado a fugir. Fulgurar = relampejar, emitir luz, brilhar. Flâmula = bandeira estreita e comprida. Florão = símbolo que significa alto valor, preciosidade. Garrida = sino pequeno cujo som anuncia o início de uma cerimônia religiosa. Impávido = que não demonstra medo, corajoso destemido. Incidente = acontecimento imprevisível que modifica uma ação planejada. Límpido = que reflete a imagem com nitidez. Lábaro = Estandarte militar dos antigos exércitos medievais. Necrológio = artigo que publica notícias de falecimento. Objetar = oposição, impedir o desenvolvimento de algo. Ontologia = estudo do princípio das propriedades. Porímetro = animal invertebrado destituido de tecidos verdadeiros. Pragmático = corrente de ideias que prega a validade de uma doutrina. Perínio = região constituida entre os orgãos genitais e o ânus. Repudiar = rejeitar, deixar alguém só. Simulação = faltar com a verdade, fingir, disfarçar. Sarrabulho = sangue de porco coagulado. Subterfúgio = manobra ou pretexto para evitar dificuldades. Vívido = que tem vivacidade, fulgurante. Zimbro = árvores e arbustos de derminado gênero.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Alcoolismo - O usuário da bebida alcoólica e sua responsabilidade civil.


A malha de problemas envolvendo o alcoolismo é ampla e complexa, cujos detalhes são desconhecidos pela grande maioria da sociedade. Após o matrimônio, fica culturalmente estabelecida ao “cabeça” do casal a condição de provedor e porta-voz da instituição do novo lar. Na eventual dissolução do compromisso, fica também por principio que os deveres de ordem econômica do lar continuarão sendo de responsabilidade do esposo.
Uma condição inalienável é a obrigatoriedade por lei do pagamento de pensão alimentícia, saúde, educação etc. Sejam quais forem as condições de saúde do agora ex-esposo no momento da lavratura da sentença judicial, mesmo impossibilitado ao trabalho por enfermidade, o pai será o total responsável pela subsistência de sua família. Caso não seja possível ao devedor, seus ascendentes diretos – pai ou avô – deverão fazê-lo, sob pena de prisão.
O Código Civil Brasileiro designa essa determinação como inafiançável, pois, se trata das condições de vida natural e legítima procedência de família.
Entre tantas nuanças pertinentes a essa situação, o Código Civil Brasileiro estabelece ao devedor a condição de interdito, em que todos os seus atos de contravenção serão considerados impunes, desde que a responsabilidade seja assumida por seus sucessores familiares.

Do livro Alcoolismo e a Vida em Sociedade. Autor: Nelson Martins - Editora Komedi -
2006

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

PRIVACIDADE ?


ORKUT
Até 2008, qualquer usuário podia xeretar os dados dos demais sem ser notado na rede social mais popular no Brasil, com 22 milhões de visitas por mês. Outro problema é a proliferação de perfis falsos.
Quem se expôs: há relatos de casamentos desfeitos e demissões por causa de indiscrições no Orkut. De Silvio Santos a Michael Jackson, não faltaram vítimas dos perfis fajutos.

YOU TUB
Com 426 milhões de visitantes por mês, o site de vídeos é o meio mais rápido e eficaz para qualquer um – anônimo ou famoso – se expor em escala planetária.
Quem se expôs: a modelo Daniella Cicarelli foi à Justiça contra a circulação do vídeo que a flagrou em momentos calientes com um namorado. O You Tube também foi o canal de propaganda do ataque de fúria do ator Christian Bale para cima de um diretor de fotografia.

CELULAR
A popularização dos aparelhos com câmera deu origem a uma nova forma de indiscrição: o Sexting, disseminação de fotos e vídeos de sexo por meio de mensagens de texto.
Quem se expôs: a atriz Vanessa Hudgens, da série High School Musical, viu sua aura de estrela certinha da Disney ir para o espaço quando um ex-namorado divulgou fotos dela nua feitas por celular.

(Transcrito da página da revista Veja, de 12 de agosto de 2009)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Peculiaridades da língua portuguesa 22

Amnésia = perda total ou parcial da memória. Ansiolítico = tranquilizante. Acumbente = que se inclina sobre algo ou à alguma ideia. Autista = perda de sentimentos pessoais, em relação ao mundo em que vive. Anaforia = repetição de uma palavra ou de um grupo de palavras. Arauto = o que anuncia, encarregado de proclamações solenes. Cingulado = ordem de mamíferos extintos. Cognição = processo ou faculdade de adquirir conhecimento. Compunção = sentimento de pesar, arrependimento. Contumaz = o que é insistente em ações habituais. Clamor = gritaria de quem suplica, reclama , protesta, aplaude. Catafórico = pronome demonstrativo ("isto", "nisto"). Cenáculo = ambiente em se realizou a Santa Ceia. Chancelar = colocar selo em certos documentos oficiais. Cancelar = eliminar, tornar sem efeito. Emascular = castrar. Espasmo = contração involuntária de um ou mais músculos. Ênclise = regra gramatical que, ao invés de dizer "vejo ele", diz-se "vejo-o". Estória = narrativa de cunho popular. Empatia = capacidade de se identificar com outra pessoa. Explícito = o que não tem reservas para falar, sem restrição. História = conjunto de conhecimentos relativos ao passado. Lampréia = designação comum de animais vertebrados encontrados na água fria. Inferir = concluir, deduzir. Implícito = colocar uma proposição não declarada, subentendida. Multifacetado = que possui várias características. Polígrafo = o que escreve acerca de assuntos diversos. Polígamo = pessoa casada com mais de um cônjuge. Pungente = que consegue comover, que impressiona. Simulação = Falta de corespondência com a verdade, disfarce. Vestal = mulher virgem, casta.