segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O DILÚVIO - Parte 1

O dilúvio, segundo o Livro de Gênesis, inundação ocorrida por chuvas torrenciais durante 40 dias e 40 noites. Sua historicidade é apoiada pela tradição de povos hindus, iranianos e gregos entre outros, A universalidade geográfica aceitou essa hipótese até o século XVII, mas encontra poucos defensores. Militam contra ela poucas razões de ordem científica e interpretativa. A Bíblia parece limitar o desastre aos descendentes de Caim e de Set.
(Trecho extraído do Dicionário Ilustrado da Editora Globo – 1960)

A comunidade científica mundial, baseada em informações da própria Bíblia, questiona os aspectos físicos referentes às dimensões da arca construída por Noé: comprimento, 300 côvados; largura, 50 côvados; altura, 30 côvados, equivalentes a 180 metros, 30 metros e 18 metros, respectivamente; cada côvado equivale a 0,66 metros, ou, a 66 centímetros.
Evidentemente, um compartimento com aquelas dimensões, não disporia de espaço para acomodar um casal de cada espécie de aves e de animais. Um dado atribuído à determinada corrente evangélica, justifica que, as dimensões microscópicas dos casais, tornaria possível aquela versão, embora contrarie o verso 6 do capítulo 8 do Livro de Gênesis.
Além do que, seria impossível a permanência de Noé e de sua família na arca, durante 40 dias e 40 noites naquele espaço físico, sem água e alimentos, e ainda não se considerar a questão referente ao excesso de detritos e de excrementos.

Alguns aspectos de ordem lógica e científica deverão ser considerados: 1- A conformação externa do Planeta Terra, vista por satélites, atesta sua curvatura, configurando assim um contorno esférico, tal qual aprendemos a visualizar desde os primórdios de nossa vida escolar.
2- Considerando-se que, nenhuma parte da Terra é plana, excluindo-se a área restrita a algumas regiões desérticas, não poderá haver uma porção de água com uma massa líquida de 3,5 metros de altura, estacionada para que a arca permanecesse flutuando durante 40 dias e 40 noites, conforme citação do verso 20 do capítulo 7 do Livro de Gênesis. Assim, os “autores” da Bíblia se esqueceram de que, no futuro, a própria ciência estabelecida pelo Criador, ofereceria às suas criaturas, entre outras coisas, a evidência da profundidade de 1650 metros, no canyom no Estado do Arizona, nos Estados Unidos.Compare-se essa profundidade física, aos 3,5 metros da altura da camada de água.

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