Ao alcançar o alto da escada, observei que em uma sala havia um senhor escrevendo em uma máquina de datilografia. Fui informado da secão do doutor Humberto. Ao bater em sua porta, ouvi: “pode entrar”. Estava defronte a um senhor sentado à sua mesa de trabalho, a quem me apresentei, exibindo o anúncio pelo qual era solicitado um Desenhista de Publicidade.
Com seu grave sotaque de carioca, pediu que me sentasse Iniciei dizendo que havia me formado recentemente em desenho de propagando, e que ainda estava exercendo minha antiga profissão de entalhador de moveis. Notei suas entradas na testa, bigode aparado e pele relativamente morena. Levantando-se, observei ter em torno de 1,90 metros de altura. Trajava-se elegantemente, usando vistosa gravata. Pediu-me que o acompanhasse até a sala ao lado, separada por uma parede de madeira, e que a passagem era feita por uma abertura sem porta. Ficamos de fronte a um grande armário de aço, no qual eram guardados vários cartazes coloridos, rolos de papeis para desenhos, tintas e outros materiais com os quais já estava familiarizado na Escola Brasileira de Desenho Arquitetônico e de Publicidade. Notei que, enquanto conversávamos, formamos certa empatia. Recebi instruções sobre minhas funções e que dentre as quais, eu deveria seguir uma Ordem de Serviços, inclusive colocar no saguão de entrada da rádio, os cartazes coloridos conforme a programação diária da emissora.
Voltamos para a sua mesa; informou-me do salário que receberia, dizendo-me também que meu horário de trabalho seria das 9 às 12, e das 14 às 17h. Notei que o ganho mensal era um pouco menor do que recebia na oficina do Paulo Pires. Senti certa apreensão, pois, além de passar a ganhar menos, teria despesas de transporte coletivo, e levar almoço de casa.
Entretanto, vislumbrava uma nova fase profissional, para a qual freqüentei um curso de 1 ano. Ao receber a informação que deveria iniciar minhas funções o mais rápido possível, solicitei permissão para que fosse trabalhar na terça-feira, pois, na segunda, teria de informar minha saída do emprego com o qual até então estava compromissado. Fui informado também que trabalharia sob a orientação de Dalmo Pessoa, um experiente desenhista que exercia suas funções após as 14 h.
Ao me retirar, passei de volta pelo corredor lateral do auditório da rádio; detive-me por alguns instantes observando um cantor que terminava seu número musical, sob os aplausos do público. Naquele instante, ocorreu-me a ideia de que passaria por ali todos os dias. Afinal, permaneceria trabalhando naquela empresa por mais de dois anos.
Com seu grave sotaque de carioca, pediu que me sentasse Iniciei dizendo que havia me formado recentemente em desenho de propagando, e que ainda estava exercendo minha antiga profissão de entalhador de moveis. Notei suas entradas na testa, bigode aparado e pele relativamente morena. Levantando-se, observei ter em torno de 1,90 metros de altura. Trajava-se elegantemente, usando vistosa gravata. Pediu-me que o acompanhasse até a sala ao lado, separada por uma parede de madeira, e que a passagem era feita por uma abertura sem porta. Ficamos de fronte a um grande armário de aço, no qual eram guardados vários cartazes coloridos, rolos de papeis para desenhos, tintas e outros materiais com os quais já estava familiarizado na Escola Brasileira de Desenho Arquitetônico e de Publicidade. Notei que, enquanto conversávamos, formamos certa empatia. Recebi instruções sobre minhas funções e que dentre as quais, eu deveria seguir uma Ordem de Serviços, inclusive colocar no saguão de entrada da rádio, os cartazes coloridos conforme a programação diária da emissora.
Voltamos para a sua mesa; informou-me do salário que receberia, dizendo-me também que meu horário de trabalho seria das 9 às 12, e das 14 às 17h. Notei que o ganho mensal era um pouco menor do que recebia na oficina do Paulo Pires. Senti certa apreensão, pois, além de passar a ganhar menos, teria despesas de transporte coletivo, e levar almoço de casa.
Entretanto, vislumbrava uma nova fase profissional, para a qual freqüentei um curso de 1 ano. Ao receber a informação que deveria iniciar minhas funções o mais rápido possível, solicitei permissão para que fosse trabalhar na terça-feira, pois, na segunda, teria de informar minha saída do emprego com o qual até então estava compromissado. Fui informado também que trabalharia sob a orientação de Dalmo Pessoa, um experiente desenhista que exercia suas funções após as 14 h.
Ao me retirar, passei de volta pelo corredor lateral do auditório da rádio; detive-me por alguns instantes observando um cantor que terminava seu número musical, sob os aplausos do público. Naquele instante, ocorreu-me a ideia de que passaria por ali todos os dias. Afinal, permaneceria trabalhando naquela empresa por mais de dois anos.
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